sábado, dezembro 23, 2006

Coração apertado



Depois de uma semana muito corrida, ontem à noite finalmente deixei meu filho no aeroporto para embarcar pra Inglaterra. Com movimento recorde às vésperas do natal, chegamos com a antecedência necessária e pai e filho fizeram check-in sem problemas. Ainda tivemos tempo de fazer um lanche rápido no Burger King (o Liam está colecionando os brinquedinhos do filme Happy Feet!) e logo depois, acompanhei-os até a área de controle de passaportes (somente passageiros).

Foi ali que meu coração de mãe apertou, meu filho começou a chorar e eu, para encurtar a sessão-tortura, dei logo um abraço bem apertado, um beijo e fui embora - para não me debulhar em lágrimas na frente do menino e principalmente, porque mãe que é mãe evita surtar na frente dos filhos! Além do mais odeio despedidas, poderia escrever um livro sobre elas...Cheguei em casa, fui dormir e pouco depois da meia-noite, o telefone tocou. Atendi e ouvi a voz cansada do Liam dizendo que chegou na casa da avó - e que o avião era muito grande e ele tinha ficado com um pouco de medo...hehehe.

Agora ele vai curtir muito o natal inglês, com direito a ser paparicado pela família (avó, tias, tio e muitos primos) e ganhar muitos presentes. E eu fico aqui muito feliz por ele. Até porque, mãe de filho único tem de aprender a soltar a cria desde cedo...Eu, como filha única, bem sei como é isso. Minha mãe sempre me deixava ir - ficava com o coração apertado e lágrimas nos olhos mas deixava. E hoje eu procuro seguir o exemplo dela e fazer o mesmo com o meu filho. Não é fácil, mas é preciso.

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Coração apertado



Depois de uma semana muito corrida, ontem à noite finalmente deixei meu filho no aeroporto para embarcar pra Inglaterra. Com movimento recorde às vésperas do natal, chegamos com a antecedência necessária e pai e filho fizeram check-in sem problemas. Ainda tivemos tempo de fazer um lanche rápido no Burger King (o Liam está colecionando os brinquedinhos do filme Happy Feet!) e logo depois, acompanhei-os até a área de controle de passaportes (somente passageiros).

Foi ali que meu coração de mãe apertou, meu filho começou a chorar e eu, para encurtar a sessão-tortura, dei logo um abraço bem apertado, um beijo e fui embora - para não me debulhar em lágrimas na frente do menino e principalmente, porque mãe que é mãe evita surtar na frente dos filhos! Além do mais odeio despedidas, poderia escrever um livro sobre elas...Cheguei em casa, fui dormir e pouco depois da meia-noite, o telefone tocou. Atendi e ouvi a voz cansada do Liam dizendo que chegou na casa da avó - e que o avião era muito grande e ele tinha ficado com um pouco de medo...hehehe.

Agora ele vai curtir muito o natal inglês, com direito a ser paparicado pela família (avó, tias, tio e muitos primos) e ganhar muitos presentes. E eu fico aqui muito feliz por ele. Até porque, mãe de filho único tem de aprender a soltar a cria desde cedo...Eu, como filha única, bem sei como é isso. Minha mãe sempre me deixava ir - ficava com o coração apertado e lágrimas nos olhos mas deixava. E hoje eu procuro seguir o exemplo dela e fazer o mesmo com o meu filho. Não é fácil, mas é preciso.

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