terça-feira, julho 31, 2007

Dossier Bergman


Ainda estou aqui tentando digerir a notícia...então não dá mesmo pra deixar passar em branco! Até porque, a morte de Bergman é, sem sombra de dúvida, o assunto da semana no mundo do cinema e da arte em geral.

Então deixo aqui um link interessante para os saudosos do grande mestre sueco, e para os curiosos em geral: Dossier Ingmar Bergman (Guardian Unlimited).

segunda-feira, julho 30, 2007

Fim de uma era

Acabo de saber do falecimento do meu diretor de cinema favorito e, sem sombra de dúvida, um dos maiores ícones do cinema mundial: Ingmar Bergman. Um diretor que inspirou e continua inspirando gerações de cineastas pelo mundo afora. Luto oficial: a Sétima Arte acaba de perder um de seus maiores cineastas.

Bergman foi e continua sendo essencial na minha formação de cinema. Não que eu tenha pretensão a qualquer tipo de formação acadêmica...mas como cinéfila de carteirinha que já frequentou muitos festivais e cinematecas por esta vida afora, só posso dizer que ele foi e continua sendo uma das minhas principais fontes de referência e inspiração. E claro, a mais pura admiração. Até hoje me lembro do primeiro filme do diretor sueco que assisti aos 14 anos com minha mãe: Sonata de Outono. Saí do cinema sem palavras, garganta apertada e uma sensação inenarrável...completamente assoberbada com as imagens que acabara de ver na tela (porque dos diálogos eu nem preciso falar). A mesma sensação se repetiu ao assistir vários de seus filmes mais tarde. Entre os meus favoritos de todos os tempos poderia citar: Morangos Silvestres, O Sétimo Selo, Cenas de Um Casamento, Persona, Gritos e Sussuros, Face a Face, Da Vida de Marionetes e Fanny e Alexander.

Fim de uma Era, como tão bem descreve este artigo publicado hoje em um blog de cinema:

Bergmanolatry is sometimes an excuse for grumpy denunciations of the decline of arthouse cinema, and the decline of a media that supports it. But right now I'm straining to think of a European film-maker who really does believe in the urgency of moral questions the way Bergman did. It really is the end of an era.

terça-feira, julho 24, 2007

Cá entre nós

Vocês já viram blog mais apaixonado do que este aqui? Porque convenhamos, de Beth Blue não sobrou (quase) nada, só mesmo o nome - como uma amiga observadora já havia comentado sabiamente. E sim, desta vez mordi a língua não só uma como várias vezes (e quem acompanha este blog sabe do que estou falando). Não tem como negar, né?!! O mais irônico é que eu estava quietinha no meu canto...mas quando as coisas tem de acontecer, elas acontecem mesmo.

E para os curiosos, a foto é do filme AzulOscuroCasiNegro, que assisti mês passado com a Anna mas acabei nem comentando por aqui. Desculpem os amigos mas obviamente ando ocupada com coisas mais importantes nas últimas semanas...hehehe.

Errata

Engraçado, estava relendo um dos meus posts do mês passado: Estranho porque quando as pessoas reatam laços depois de muitos anos, de certa forma é como começar de novo porque ambas mudaram (e no meu caso, não foi pouca coisa). Então na verdade você está se relacionando com uma pessoa totalmente diferente daquela com quem se relacionou no passado. O que é bom e ruim, claro.

Pois mal se passou um mês e já preciso rever isso, porque adivinhem só: eu mudei sim, mas muito menos do que imaginava! Em muitos aspectos, ainda sou aquela pessoa que eu era há 13 anos atrás em Dublin (só que agora com uma carga de experiências positivas e negativas porque, no final das contas, viver é isso). E foi só ele voltar pra minha vida pra eu perceber isso. Foi só reatar este laço antigo (e mais do que presente na minha vida hoje) pra ver que a gente muda sim, mas algumas características básicas da personalidade permanecem as mesmas. Porque eu continuo acima de tudo uma pessoa (super) sensível, emotiva e caótica - o que para alguns pode ser um defeito mas para ele felizmente é uma qualidade. Talvez justamente por ele ser quase o oposto (quase)...mas opostos complementares, como bem disse uma amiga. E o melhor de tudo é que a gente se entende muito bem, obrigada!

Então a sensação não chega a ser de começar de novo mas sim de reencontrar um velho conhecido e retomar nossa estória onde paramos...nem parece que se passaram 13 anos, tudo flui tão naturalmente que a sensação é de que nunca nos separamos (sensação surreal mas 100% verdadeira). No mais, é difícil explicar essas coisas. Só sei que hoje agradeço a Deus, aos astros ou a sei lá o quê, por terem nos dado esta segunda chance de estar juntos depois de tantos anos...E confesso que só tenho uma palavra para isso: destino.

quinta-feira, julho 19, 2007

Pausa para ser feliz

Happiness is like a butterfly. The more you chase it, the more it eludes you. But if you turn your attention to other things, it comes and sits softly on your shoulder.

Tanta coisa boa acontecendo nos últimos tempos que eu ando sem inspiração alguma para escrever...Só tenho mesmo é curtido esta paixão que invadiu a minha vida sem avisar - e desde quando paixão avisa? Porque no final das contas, é isso que a gente leva desta vida. O resto são palavras, pensamentos esparsos e divagações.

Hoje até desconfio que quando a gente está feliz, não precisa ficar dando explicação pra ninguém, muito menos pra si mesmo (ufa, que alívio). O que é exatamente o contrário do que sinto quando estou infeliz - ou simplesmente triste ou perplexa com os acontecimentos ao meu redor. Em momentos de crise, tenho uma necessidade enorme de tentar colocar minha dor em palavras, preciso de palavras para tentar digerir o que se passa dentro de mim. Tentar entender o por quê para então explicar para mim mesma, preciso deste processo para sobreviver...E foi mais ou menos assim que este blog nasceu. Só que em menos de um ano, tudo mudou (porque eu também mereço ser feliz, caros amigos).

Sim, depois da tempestade vem a bonança e hoje tenho até medo de espalhar minha felicidade aos quatro ventos porque nessas horas bom mesmo é curtir quieto. Mas sabem de uma coisa? Eu acredito que o que é nosso ninguém tira...e não tira mesmo!

Pausa para ser feliz.

sexta-feira, julho 13, 2007

Praga !!!













Minha vida anda uma loucura tão grande que nem tenho mais tempo de dar as caras por aqui - mas não se iludam, não estou reclamando, muito pelo contrário (impressionante como as coisas mudaram em pouco menos de um mês). Além do chá de sumiço nos fins-de-semana pra ir pra casa do ex-novo namorado (quem leu os últimos posts sabe do que estou falando), acabei de retornar de Praga hoje à noite, uma viagem inesquecível com a qual sonhei durante anos. E antes mesmo de desfazer as malas, decidi vir aqui rapidinho contar as novidades pra vocês.

Embarquei domingo à noite num trem rumo a Frankfurt (4 hrs de trajeto), onde eu e Liam tomamos o trem noturno para Praga (saída às 23.00hs e chegada na manhã seguinte às 8hs). O trem por si só já foi algo especial, dormimos em uma couchette dupla com beliche, para duas pessoas. Depois disso foram quatro dias batendo pé pelos principais pontos turísticos da cidade e admirando a arquitetura que faz de Praga uma das cidades mais belas da Europa (a capital tcheca não fica devendo nada a Paris, já vou avisando). No último dia ainda conseguimos visitar o Prague Zoo antes de embarcar no trem noturno de volta para Frankfurt.

Chegamos em Frankfurt hoje às 6hs da manhã e como eu tinha uma missão a realizar na cidade, já tinha programado algumas horas para visitar o excelente Museu de História Natural com uma das coleções mais completas de dinossauros da Europa (e provavelmente do mundo)...Liam obviamente ficou deslumbrado, ele é apaixonado por dinos, como já contei por aqui antes. E realmente: não é todo dia que nos deparamos com um Diplodocus, Stegosaurus, Triceratops ou Tiranossaurus Rex, pra citar apenas algumas das estrelas da exibição. Uma super dica pra quem tem filhos pequenos e está de passagem por Frankfurt!

Mas voltando à Praga, só sei dizer que é uma cidade de sonhos e muito bonita mesmo! E eu ainda por cima fiquei num hotel praticamente no centro da cidade, a 5 min a pé de uma das principais praças do bairro antigo (Old Town Square, ver fotos). Por obra do acaso, terça e quarta estava sendo realizado nessa praça um Festival de Jazz e eu e Liam assistimos um pouco, junto com a multidão de turistas que povoam as ruas da cidade no verão europeu. O resto eu conto depois porque estou morta de cansaço - nem sequer desfiz as malas e amanhã já estou pegando um trem de novo pra matar as saudades do namorado!

Como vocês podem ver, juro que não exagerei quando disse que minha vida anda uma loucura!

domingo, julho 01, 2007

Dedicated to You



Second-time around. Because we were meant to be together.
Tecnologia do Blogger.

Dossier Bergman


Ainda estou aqui tentando digerir a notícia...então não dá mesmo pra deixar passar em branco! Até porque, a morte de Bergman é, sem sombra de dúvida, o assunto da semana no mundo do cinema e da arte em geral.

Então deixo aqui um link interessante para os saudosos do grande mestre sueco, e para os curiosos em geral: Dossier Ingmar Bergman (Guardian Unlimited).

Fim de uma era

Acabo de saber do falecimento do meu diretor de cinema favorito e, sem sombra de dúvida, um dos maiores ícones do cinema mundial: Ingmar Bergman. Um diretor que inspirou e continua inspirando gerações de cineastas pelo mundo afora. Luto oficial: a Sétima Arte acaba de perder um de seus maiores cineastas.

Bergman foi e continua sendo essencial na minha formação de cinema. Não que eu tenha pretensão a qualquer tipo de formação acadêmica...mas como cinéfila de carteirinha que já frequentou muitos festivais e cinematecas por esta vida afora, só posso dizer que ele foi e continua sendo uma das minhas principais fontes de referência e inspiração. E claro, a mais pura admiração. Até hoje me lembro do primeiro filme do diretor sueco que assisti aos 14 anos com minha mãe: Sonata de Outono. Saí do cinema sem palavras, garganta apertada e uma sensação inenarrável...completamente assoberbada com as imagens que acabara de ver na tela (porque dos diálogos eu nem preciso falar). A mesma sensação se repetiu ao assistir vários de seus filmes mais tarde. Entre os meus favoritos de todos os tempos poderia citar: Morangos Silvestres, O Sétimo Selo, Cenas de Um Casamento, Persona, Gritos e Sussuros, Face a Face, Da Vida de Marionetes e Fanny e Alexander.

Fim de uma Era, como tão bem descreve este artigo publicado hoje em um blog de cinema:

Bergmanolatry is sometimes an excuse for grumpy denunciations of the decline of arthouse cinema, and the decline of a media that supports it. But right now I'm straining to think of a European film-maker who really does believe in the urgency of moral questions the way Bergman did. It really is the end of an era.

Cá entre nós

Vocês já viram blog mais apaixonado do que este aqui? Porque convenhamos, de Beth Blue não sobrou (quase) nada, só mesmo o nome - como uma amiga observadora já havia comentado sabiamente. E sim, desta vez mordi a língua não só uma como várias vezes (e quem acompanha este blog sabe do que estou falando). Não tem como negar, né?!! O mais irônico é que eu estava quietinha no meu canto...mas quando as coisas tem de acontecer, elas acontecem mesmo.

E para os curiosos, a foto é do filme AzulOscuroCasiNegro, que assisti mês passado com a Anna mas acabei nem comentando por aqui. Desculpem os amigos mas obviamente ando ocupada com coisas mais importantes nas últimas semanas...hehehe.

Errata

Engraçado, estava relendo um dos meus posts do mês passado: Estranho porque quando as pessoas reatam laços depois de muitos anos, de certa forma é como começar de novo porque ambas mudaram (e no meu caso, não foi pouca coisa). Então na verdade você está se relacionando com uma pessoa totalmente diferente daquela com quem se relacionou no passado. O que é bom e ruim, claro.

Pois mal se passou um mês e já preciso rever isso, porque adivinhem só: eu mudei sim, mas muito menos do que imaginava! Em muitos aspectos, ainda sou aquela pessoa que eu era há 13 anos atrás em Dublin (só que agora com uma carga de experiências positivas e negativas porque, no final das contas, viver é isso). E foi só ele voltar pra minha vida pra eu perceber isso. Foi só reatar este laço antigo (e mais do que presente na minha vida hoje) pra ver que a gente muda sim, mas algumas características básicas da personalidade permanecem as mesmas. Porque eu continuo acima de tudo uma pessoa (super) sensível, emotiva e caótica - o que para alguns pode ser um defeito mas para ele felizmente é uma qualidade. Talvez justamente por ele ser quase o oposto (quase)...mas opostos complementares, como bem disse uma amiga. E o melhor de tudo é que a gente se entende muito bem, obrigada!

Então a sensação não chega a ser de começar de novo mas sim de reencontrar um velho conhecido e retomar nossa estória onde paramos...nem parece que se passaram 13 anos, tudo flui tão naturalmente que a sensação é de que nunca nos separamos (sensação surreal mas 100% verdadeira). No mais, é difícil explicar essas coisas. Só sei que hoje agradeço a Deus, aos astros ou a sei lá o quê, por terem nos dado esta segunda chance de estar juntos depois de tantos anos...E confesso que só tenho uma palavra para isso: destino.

Pausa para ser feliz

Happiness is like a butterfly. The more you chase it, the more it eludes you. But if you turn your attention to other things, it comes and sits softly on your shoulder.

Tanta coisa boa acontecendo nos últimos tempos que eu ando sem inspiração alguma para escrever...Só tenho mesmo é curtido esta paixão que invadiu a minha vida sem avisar - e desde quando paixão avisa? Porque no final das contas, é isso que a gente leva desta vida. O resto são palavras, pensamentos esparsos e divagações.

Hoje até desconfio que quando a gente está feliz, não precisa ficar dando explicação pra ninguém, muito menos pra si mesmo (ufa, que alívio). O que é exatamente o contrário do que sinto quando estou infeliz - ou simplesmente triste ou perplexa com os acontecimentos ao meu redor. Em momentos de crise, tenho uma necessidade enorme de tentar colocar minha dor em palavras, preciso de palavras para tentar digerir o que se passa dentro de mim. Tentar entender o por quê para então explicar para mim mesma, preciso deste processo para sobreviver...E foi mais ou menos assim que este blog nasceu. Só que em menos de um ano, tudo mudou (porque eu também mereço ser feliz, caros amigos).

Sim, depois da tempestade vem a bonança e hoje tenho até medo de espalhar minha felicidade aos quatro ventos porque nessas horas bom mesmo é curtir quieto. Mas sabem de uma coisa? Eu acredito que o que é nosso ninguém tira...e não tira mesmo!

Pausa para ser feliz.

Praga !!!













Minha vida anda uma loucura tão grande que nem tenho mais tempo de dar as caras por aqui - mas não se iludam, não estou reclamando, muito pelo contrário (impressionante como as coisas mudaram em pouco menos de um mês). Além do chá de sumiço nos fins-de-semana pra ir pra casa do ex-novo namorado (quem leu os últimos posts sabe do que estou falando), acabei de retornar de Praga hoje à noite, uma viagem inesquecível com a qual sonhei durante anos. E antes mesmo de desfazer as malas, decidi vir aqui rapidinho contar as novidades pra vocês.

Embarquei domingo à noite num trem rumo a Frankfurt (4 hrs de trajeto), onde eu e Liam tomamos o trem noturno para Praga (saída às 23.00hs e chegada na manhã seguinte às 8hs). O trem por si só já foi algo especial, dormimos em uma couchette dupla com beliche, para duas pessoas. Depois disso foram quatro dias batendo pé pelos principais pontos turísticos da cidade e admirando a arquitetura que faz de Praga uma das cidades mais belas da Europa (a capital tcheca não fica devendo nada a Paris, já vou avisando). No último dia ainda conseguimos visitar o Prague Zoo antes de embarcar no trem noturno de volta para Frankfurt.

Chegamos em Frankfurt hoje às 6hs da manhã e como eu tinha uma missão a realizar na cidade, já tinha programado algumas horas para visitar o excelente Museu de História Natural com uma das coleções mais completas de dinossauros da Europa (e provavelmente do mundo)...Liam obviamente ficou deslumbrado, ele é apaixonado por dinos, como já contei por aqui antes. E realmente: não é todo dia que nos deparamos com um Diplodocus, Stegosaurus, Triceratops ou Tiranossaurus Rex, pra citar apenas algumas das estrelas da exibição. Uma super dica pra quem tem filhos pequenos e está de passagem por Frankfurt!

Mas voltando à Praga, só sei dizer que é uma cidade de sonhos e muito bonita mesmo! E eu ainda por cima fiquei num hotel praticamente no centro da cidade, a 5 min a pé de uma das principais praças do bairro antigo (Old Town Square, ver fotos). Por obra do acaso, terça e quarta estava sendo realizado nessa praça um Festival de Jazz e eu e Liam assistimos um pouco, junto com a multidão de turistas que povoam as ruas da cidade no verão europeu. O resto eu conto depois porque estou morta de cansaço - nem sequer desfiz as malas e amanhã já estou pegando um trem de novo pra matar as saudades do namorado!

Como vocês podem ver, juro que não exagerei quando disse que minha vida anda uma loucura!

Dedicated to You



Second-time around. Because we were meant to be together.