terça-feira, maio 19, 2009

Sobre a tal felicidade


Não chega a ser novidade. Li mais uma vez numa revista o que já havia lido em outras fontes. Cada vez mais pesquisas comprovam que a felicidade está nos genes! Isso mesmo, caros leitores. A felicidade é, antes de mais nada, uma questão genética. Em outras palavras, uma vez Poliana, sempre Poliana. E quem não nasceu com esta predisposição pra ver o lado bom de tudo (Go Polly Go) vai ter de aprender a ser otimista na marra. E sim, eu sei bem do que estou falando (queria não saber mas sei).

Então sabe aquela pessoa que vive sempre alegre? Sempre de bem com a vida, chova ou faça sol? Predisposição genética, meus amigos, (mera) predisposição genética! Assim como aquela pessoa melancólica, para a qual cada dia traz pequenas e grandes batalhas a serem vencidas. Aquela pessoa cuja vida mais parece uma montanha-russa de emoções. Fato é que algumas pessoas são mais resistentes ao stress - sem falar que existem vários níveis de stress nesta vida - e não se abatem facilmente. Sorte delas!

Eu já tinha compreeendido isso há algum tempo...mais especificamente depois da terceira depressão clínica, quando entendi de uma vez por todas minha mãe e suas eternas mudanças de humor (é, a ficha caiu). Os cientistas também já entenderam há tempos que um temperamento otimista ou pessimista é uma questão de herança genética - assim como a tendência à depressão e outras doenças mentais, já que estamos falando do assunto. Então quem tem a sorte de ser premiado com uma boa combinação de genes, segue sorridente pela vida, sem grandes preocupações. Já quem tem uma combinação ruinzinha, descobre desde cedo que ser feliz é uma arte. Para essas pessoas, ser feliz requer esforços diários - por mais contraditório que isso pareça.

Mas não venham me chamar de fatalista. Prefiro ser realista. Eu simplesmente acredito que muito do que a gente é já vem de berço. Algumas características podem e devem ser mudadas. Outras características são parte intrínseca de quem somos e de como interagimos com o mundo ao nosso redor. A gente pode até tentar mudar essas características essenciais mas é difícil! Não impossível, mas difícil. E por isso existem hoje em dia tantos psicólogos trabalhando com terapia cognitiva. Eu mesma recomendo!

Agora durma-se com um barulho desses.

4 comentários:

Lilly disse...

hehehe... não sei s vc leu meus posts de ontem... ontem eu tava totalmente "moody". Vc confirmou o que eu já desconfiava também, afinal na família do meu pai também rola um certo histórico...

bjs!

Pat Ferret disse...

Pelo menos, agora, posso ser depressiva com conhecimento de causa... :-P

Isabella disse...

Oi Beth, faz sentido! Eu acredito que os genes tem um papel importantíssimo!

Li em algum lugar que crianças que sorriem muito, naturalamente, tem mais chances de serem adultos felizes. Eu smepre fui tão carrancuda, de cara fechada.

Mas mudei na marra. E meu corpo e minha cabeça me deram tantas dicas! É difícil mesmo digerir tudo isso.

bjs e ótimo post!

Norma Spagnuolo disse...

Oi Beth, tem um presente pro seu blog lá no meu blog! beijo!

Tecnologia do Blogger.

Sobre a tal felicidade


Não chega a ser novidade. Li mais uma vez numa revista o que já havia lido em outras fontes. Cada vez mais pesquisas comprovam que a felicidade está nos genes! Isso mesmo, caros leitores. A felicidade é, antes de mais nada, uma questão genética. Em outras palavras, uma vez Poliana, sempre Poliana. E quem não nasceu com esta predisposição pra ver o lado bom de tudo (Go Polly Go) vai ter de aprender a ser otimista na marra. E sim, eu sei bem do que estou falando (queria não saber mas sei).

Então sabe aquela pessoa que vive sempre alegre? Sempre de bem com a vida, chova ou faça sol? Predisposição genética, meus amigos, (mera) predisposição genética! Assim como aquela pessoa melancólica, para a qual cada dia traz pequenas e grandes batalhas a serem vencidas. Aquela pessoa cuja vida mais parece uma montanha-russa de emoções. Fato é que algumas pessoas são mais resistentes ao stress - sem falar que existem vários níveis de stress nesta vida - e não se abatem facilmente. Sorte delas!

Eu já tinha compreeendido isso há algum tempo...mais especificamente depois da terceira depressão clínica, quando entendi de uma vez por todas minha mãe e suas eternas mudanças de humor (é, a ficha caiu). Os cientistas também já entenderam há tempos que um temperamento otimista ou pessimista é uma questão de herança genética - assim como a tendência à depressão e outras doenças mentais, já que estamos falando do assunto. Então quem tem a sorte de ser premiado com uma boa combinação de genes, segue sorridente pela vida, sem grandes preocupações. Já quem tem uma combinação ruinzinha, descobre desde cedo que ser feliz é uma arte. Para essas pessoas, ser feliz requer esforços diários - por mais contraditório que isso pareça.

Mas não venham me chamar de fatalista. Prefiro ser realista. Eu simplesmente acredito que muito do que a gente é já vem de berço. Algumas características podem e devem ser mudadas. Outras características são parte intrínseca de quem somos e de como interagimos com o mundo ao nosso redor. A gente pode até tentar mudar essas características essenciais mas é difícil! Não impossível, mas difícil. E por isso existem hoje em dia tantos psicólogos trabalhando com terapia cognitiva. Eu mesma recomendo!

Agora durma-se com um barulho desses.

4 comentários:

Lilly disse...

hehehe... não sei s vc leu meus posts de ontem... ontem eu tava totalmente "moody". Vc confirmou o que eu já desconfiava também, afinal na família do meu pai também rola um certo histórico...

bjs!

Pat Ferret disse...

Pelo menos, agora, posso ser depressiva com conhecimento de causa... :-P

Isabella disse...

Oi Beth, faz sentido! Eu acredito que os genes tem um papel importantíssimo!

Li em algum lugar que crianças que sorriem muito, naturalamente, tem mais chances de serem adultos felizes. Eu smepre fui tão carrancuda, de cara fechada.

Mas mudei na marra. E meu corpo e minha cabeça me deram tantas dicas! É difícil mesmo digerir tudo isso.

bjs e ótimo post!

Norma Spagnuolo disse...

Oi Beth, tem um presente pro seu blog lá no meu blog! beijo!