sexta-feira, julho 30, 2010

Depois da Tunísia, a Escócia!

 

Como se não bastassem as aventuras vividas recentemente na Tunísia (das quais ainda estou me recuperando, rsrsrsrs), meu filho embarcou hoje numa viagem de férias que vem se tornando uma tradição anual.  E lá fui eu de novo me despedir na estação de trens de Amsterdã. Eles seguiram pra Bruxelas e de lá tomaram o Eurostar pra Londres, onde passarão o fim de semana (a essas alturas já estão por lá).

Pai e filho seguiram com pesadas mochilas nas costas pra acampar duas semanas na Escócia, com passagem obrigatória pela casa da vó no norte da Inglaterra. Como no ano passado, o destino serão as ilhas Shetland, mas desta vez eles pretendem ficar uns dias nas ilhas Orkney (foto acima) já que pegam mesmo o barco de lá para Shetland. Diga-se de passagem, não um barquinho qualquer mas um cruise ship!

Lição de geografia: Shetland e Orkney são dois minúsculos arquipélagos na Escócia, com paisagens dignas de cartão postal. Não, não estou exagerando. Entre os europeus, a Escócia - assim como a Inglaterra e a Irlanda, que fique bem claro - é um dos destinos favoritos dos amantes da natureza. Eu mesma de Escócia só conheci as Terras Altas (além de ter morado em Edinburgh) mas posso afirmar que é um dos lugares mais lindos que visitei em TODA a Europa! Anotem aí.

Enfim, ser filho de pais separados pode não ter muita graça mas ao menos ele acaba ganhando duas férias em vez de uma! E digo mais, férias bem diferentes porque a mãe dele ODEIA acampar (e tem pavor de insetos e outros bichos) e o pai dele é exatamente o oposto. Assim o menino pode aproveitar o melhor de dois mundos - literalmente.

Pior de tudo é que desconfio (ou melhor, tenho quase certeza) que ele vai curtir estas férias muito mais do que a semana calorenta que passamos na Tunísia! Mas tudo bem, hehehe. O importante é que ele tem tido oportunidades de conhecer lugares que eu quando criança nunca sequer sonhei em conhecer - nem sabia que existiam! Meu maior sonho era a Disneyworld, que finalmente realizei...aos 17 anos. Minha primeira viagem à Europa foi quando completei 28 anos e fui trabalhar seis meses em Dublin como tradutora. Pensando bem, não apenas a primeira como a última viagem à Europa, considerando-se que desde então moro aqui (obra do destino). Já o Liam nasceu em Amsterdã, conheceu Paris aos 6 anos e Praga aos 7 anos, além de já ter ido várias vezes a Londres.

Agora, falando sério...menino de sorte, hein?

Shetland




Toy Story 3




Fim de semana passado fui com F. e Liam conferir o novo Toy Story 3 em 3D. Pra início de conversa, sou suspeita pra falar porque sempre fui fã dos studios Pixar - muito antes de serem adquiridos pela Disney! Em preparação para o filme, aproveitei as férias escolares pra rever em casa Toy Story e Toy Story 2 (com direito a pipoca e ingressos de papel feitos pelo Liam, hehehe). Já tínhamos assistado algumas vezes tempos atrás mas como minha memória não é das melhores, decidi rever antes de assistir o novo filme.

E só vou dizer que amei!  Continuo achando a estória de Andy e seus brinquedos uma estória fascinante (atire a primeira pedra quem nunca foi criança um dia). Woody e Buzz Lightyear, a cowgirl Jessie, o dinossauro que entra em pânico a qualquer sinal de perigo, um cão salsicha com corpo de mola e outros personagens inesquecíveis! Toy Story 3 começa onde termina Toy Story 2, mas 10 anos depois. Andy cresceu e agora com 17 anos se prepara para ingressar na universidade. Que fim levarão seus brinquedos?

Pra finalizar, por mim o filme nem precisava ser em 3D porque a estória em si é interessante o bastante pra se sustentar sozinha (como os dois primeiros filmes, diga-se de passagem)...Sem falar que ando cansada de tantos lançamentos em 3D nos últimos tempos. A novidade passou e eu ando enjoada de tanto efeito especial. Prefiro uma boa estória com uma boa atuação de bons atores e só! 

Não deixe de levar seus filhos pra assistir. E se não tem filhos, não perca também! Diversão garantida para todas as idades.

quarta-feira, julho 21, 2010

Dicas de viagem: Tunísia

Aproveitando o embalo, decidi deixar algumas dicas pra quem ficou curioso em saber mais sobre a Tunísia. Não que eu seja especialista no assunto, mas não custa nada tentar! Como vocês podem ver no mapa aqui do lado, a Tunísia é um dos MENORES países da África (entre Algéria e Líbia) e um de seus principais setores da economia é o TURISMO. O clima mediterrâneo atrai especialmente turistas europeus (franceses, holandeses, alemães e muitos escandinavos em busca de praia e sol). O setor é bem desenvolvido, já existem muitos hotéis de 4 e 5 estrelas na costa mediterrânea, sendo que os principais resorts turísticos são Hammamet e Port El Kantaoui (onde fiquei). Port El Kantaoui - também apelidado de St. Tropez da Tunísia - é o resort mais antigo do país, construído nos anos 70 e parte da província de Sousse. Sousse  por sua vez é a terceira maior cidade da Tunísia e sedia uma das mais famosas mesquitas do país (patrimônio universal da Unesco). Vi a mesquita mas não entrei por causa do susto que levei na medina logo ali do lado, leia minhas aventuras na parte II.

Mas não se iludam, a Tunísia é muito mais do que praias, tem muita história também! Como a primeira e maior mesquita do Norte da África, em Kairouan. Tem obviamente a capital Tunis e Cártago com suas famosas ruínas, quem não lembra daquelas aulas de história sobre a antiguidade? E pra quem gosta de ruínas, não perca El Djem, o segundo maior anfiteatro romano da antiguidade, só perdendo pro Coliseu de Roma! Outra excursão altamente recomendada - e a única que realmente me arrependi de não ter feito - é a pitoresca aldeia de Sidi Bou Said, com suas casinhas brancas e azuis...Perto de Sousse tem ainda Monastir, que me foi recomendada por alguns locais. E tem também Djerba, uma ilha muito visitada pelos turistas no Golfo de Gabes. Pra completar, o sul do país abrange uma parte do deserto do Sahara, sendo Douz o portão de entrada para uma aventura no deserto - eu não arrisquei a excursão de dois dias porque com o calor excessivo meu filho não voltaria vivo de lá!!! Vejam bem, 40 graus na praia...e no deserto, temperaturas acima de 45 graus, beirando 50 graus. Não, obrigada.

 Anfiteatro de El Djem


Pra finalizar, se eu tivesse de dar apenas uma dica sobre a Tunísia seria: não vá no verão (julho-agosto). A menos que você more no Brasil e esteja acostumado a suar em bicas o dia inteiro...Pros brasileiros que moram na Europa como eu e já se acostumaram a temperaturas mais amenas, eu recomendo o mês de outubro, com temperaturas em torno de 25 graus e ideais para explorar melhor o país (e muito menos turistas). Eu fui com meu europeuzinho e ele passou tanto calor que nem deu pra fazer as excursões!!! Em compensação curtimos uma semana bastante relax com muita praia, piscina e passeios de barco. Pra quem mora na Holanda, já está ótimo!

Impressões da Tunísia, parte III


Mais uma coisa que me chamou a atenção nesta primeira visita à Tunísia foram as crianças. A começar porque elas lembram demais as crianças brasileiras...principalmente ao vê-las brincando na piscina. Me explico melhor, as crianças holandesas geralmente não vão logo chegando pra brincar com uma criança, mas as da Tunísia (como as crianças brasileiras) sim! Ou seja, aqui em Amsterdã Liam geralmente entra e sai da piscina (ou dos parquinhos) sozinho...Já na Tunísia, apesar de não falarem a mesma língua - as crianças lá falam árabe e aprendem francês na escola - ele se divertiu muito com a criançada! Jogaram bola na piscina, mergulharam e nadaram muito. E quando a coisa ficava complicada e ele tinha de explicar algo, ele me chamava aos gritos pra traduzir em francês pras crianças antes de eles continuarem a brincadeira...As vantagens de ter uma mãe poliglota, hehehe.

Na parte do hotel onde ficamos só tinha famílias árabes então pude conviver um pouco com os locais (só vi turistas holandeses esporadicamente). Depois fiquei sabendo o porquê, é que o hotel é na verdade um condomínio de apartamentos, e muitos são de propriedade de tunísios ricos que alugam durante o verão pra gente da Tunísia e também Algéria e Líbia. Enfim, na parte que fiquei do condomínio só ouvi árabe o tempo todo, intercalado com algumas frases em francês (ao menos francês eu entendo muito bem, deu até pra praticar um pouco a língua). Pensando bem, achei melhor assim. Odeio essas viagens em que as pessoas ficam só entre elas mesmas e estava com medo de ficar cercada de holandeses no hotel...já basta morar na Holanda, não que eu não goste do povo daqui mas nas férias, por favor!

Falei em francês com muitas mulheres muçulmanas, elas foram sempre muito simpáticas comigo e respondiam prontamente minhas perguntas. Por falar em mulheres, outra coisa que me chamou a atenção é que a grande maioria das muçulmanas que vi por lá não usavam véus!!! Isso me deixou impressionada porque aqui em Amsterdã você vê mulheres com véus praticamente o tempo todo (a começar pelas minhas ex-alunas marroquinas e turcas). Uma amiga que esteve em Istanbul falou que lá também quase não se vê mulheres com véu! São jovens que estudam e trabalham na cidade, as mulheres de véu (mais tradicionais) moram em regiões remotas como nas montanhas, por ex. E foram justamente essas mulheres que emigraram em massa com seus maridos para a Holanda nos anos 70. Como consequência, os imigrantes marroquinos daqui são mais tradicionais do que os que moram no Marrocos! Já ouvi isso várias vezes e vale não apenas para os marroquinos como para vários grupos de imigrantes que moram nas capitais européias.

Depois volto com mais estórias pra contar, ainda estou assimilando a semana...



Liam andando de pedalinho na praia.

segunda-feira, julho 19, 2010

Impressões da Tunísia, parte II




Como comentei no post anterior, meus planos de fazer excursões foram por água abaixo por causa do calor excessivo.  E também porque no meu segundo dia na Tunísia cometi um erro que me atrapalhou o resto da viagem...O erro foi ter ido sozinha visitar a Medina de Sousse - pior ainda, com uma criança loura! Uma mulher estrangeira sozinha com uma criança é presa fácil de vendedores agressivos...e o que poderia ter sido uma aventura inesquecível se transformou em um pesadelo. Pra terem uma idéia do prejuízo, em menos de 2 horas gastei o equivalente a 3 dias de comidas, bebidas e passeios de barco...Nunca vi vendedores tão agressivos em toda a minha vida! Talvez porque more há 16 anos na Europa e não esteja mais acostumada com essas coisas...aqui você entra e sai das lojas sem maiores problemas.

Só sei que fui levada a três lojas recomendadas por um dito guia local - o cara me viu chegando desnorteada e veio logo se apresentar, dizendo que trabalhava no hotel onde eu estava hospedada (descobri depois que era um dos truques mais comuns por lá, uma tourist trap daquelas que a gente cai uma vez na vida pra nunca mais). Pois o cara me levou pra ver umas lojas, que disse serem barateiras e fiscalizadas pelo governo tunisiano...Logo na primeira após muita insistência do vendedor comprei três anéis de prata (dois com turquesa) por um precinho especial segundo eles..mas que provavelmente compraria pelo mesmo preço ou mais barato aqui! Eles mostram, insistem, praticamente não deixam você sair da loja sem comprar alguma coisa. Pedem gentilmente para sentar, oferecem água ou outra bebida gelada por conta da casa. Te chamam de madame e por ai vai. Na segunda loja, conseguiram convencer meu filho a comprar uma chuteira de futebol por 100 euros (que eu poderia comprar por muito menos aqui, acabei de ver numa liquidação que com este dinheiro eu compraria ao menos 2 chuteiras Nike aqui mas agora não adianta chorar o leite derramado, né?). Enfim, o menino caiu na estória deles e me encheu tanto que tive de levar a mercadoria. Golpe sujo e muito comum também. Enfim, vivendo e aprendendo!

Quanto à Medina propriamente dita, ela é uma das construções mais antigas encontradas em várias cidades do Norte da África, fazendo parte de qualquer roteiro turístico pra quem vai à Tunísia, Marrocos ou Algéria. A medina consiste de uma muralha (espécie de fortaleza) que protege a entrada da cidade. É a parte mais antiga da cidade, com várias ruelas estreitas e muitas lojinhas (me lembrou muito o famoso comércio do Saara no Rio), uma espécie de labirinto porque depois que você entra é difícil sair - eu que o diga! Entre todo o tipo de mercadoria disponível, Liam viu uns camaleões e aproveitou pra tirar umas fotos legais. No dia anterior havíamos tirado fotos na marina com um belíssimo falcão (que ele aliás desenha muito bem). Ele também descobriu no café Jasmin, às beiras da marina, periquitos em gaiolas típicas do país e voltava sempre pra visitar os bichos (foto acima). E já que o assunto é bicho...Liam ficou muito chateado porque não viu sequer um golfinho!!! Fizemos duas vezes o passeio de 2 horas de catamarã e nada (o passeio em si é muito agradável, principalmente no horário que fizemos, de 16hs às 18hs). Disse a ele que golfinho ele vai ver mesmo é no Brasil...eu mesma já vi várias vezes na Baía de Guanabara quando pegava a barca pra ir à Paquetá, não sei se ainda é assim mas era na minha época.

Quem lê isso aqui deve achar que odiei a viagem...não é verdade, mas teria curtido muito mais se não fosse o assalto na Medina (me senti literalmente roubada) e o calor extremo ao qual não estou mais acostumada. Enfim, daquelas experiências típicas de marinheiro de primeira viagem visitando país no norte da África. Da próxima vez já saberei como agir e não pago mais mico, rsrsrsrs.






PS. Agora fala sério, quem vai à Tunísia pra comprar chuteira de futebol? Meu namorado quase morreu quando eu contei pra ele o que tinha acontecido...se ele tivesse ido comigo eu teria economizado uma grana enorme porque como bom turista holandês, ele não teria me deixado comprar NADA.

Impressões da Tunísia, parte I




Só vim dar um alô porque voltamos ontem e ainda estou me recuperando da viagem. Tanto na ida como na volta tivemos muito atraso nos vôos e foi muito cansativo. Vôo charter com tarifa promocional no verão aqui é assim, você não pode escolher o esquema de vôos e voa nas horas mais estranhas. Sem falar nos atrasos...Pra terem uma idéia, a viagem de ida contando aeroporto, bagagem e transfer para hotel durou quase 12 horas! O vôo já saiu com 4 horas de atraso, tivemos de esperar mais de uma hora até todos os passageiros retirarem suas bagagens no aeroporto da Tunísia (3 horas da matina) antes do ônibus partir para deixar todos nos hotéis...quando fizemos check-in no hotel já era domingo, 6 horas da manhã. A volta não foi muito diferente, chegamos em casa de taxi às seis horas da manhã...Moral da estória: vôo charter não viajo tão cedo, ainda mais com criança!


Bom, mas não vim aqui só pra reclamar, teve muita coisa bacana também. A começar pela localização ideal do nosso hotel Maisons de la Mér e Maisons du Jardin, um dos primeiros e maiores resorts turísticos da região (foto acima). Na verdade, trata-se de um condomínio de apartamentos de veraneio com 3 piscinas, uma marina super movimentada onde se pode sair para passeios de catamarã, muitos restaurantes e lojinhas. E claro, a praia fica logo ali com várias atividades aquáticas. O condomínio ocupa uma extensa área e foi ali que passamos toda a semana. Eu tinha planos de fazer algumas excursões mas o calor me desanimou e passamos a maior parte do tempo literalmente dentro d´água: praia ou piscina (fotos abaixo). Sem falar que Liam ficou doente (náusea e diarréia, devido ao excesso de exposição ao sol) e fui obrigada a mudar meus planos.  Enfim, confirmei de uma vez por todas que meu filho definitivamente não nasceu pra temperaturas elevadas...ele é mesmo europeu. Brasil só mesmo nos meses de inverno, verão nem pensar.


Depois de uma semana de temperaturas entre 38 e 42 graus tomei duas decisões importantes: 1. não volto mais a morar no Brasil (não aguento mais tanto calor) 2. viajar no verão para o Norte da África nunca mais (Liam teve diarréia duas vezes, meu filho definitivamente não está acostumado com estas temperaturas). Quero sim voltar com mais calma para a Tunísia e talvez um dia visitar o Egito e o Marrocos, mas no mês de outubro com menos turistas e temperaturas mais amenas, em torno dos 25 graus. Lição aprendida.



sexta-feira, julho 09, 2010

Arrumando as malas



Malas quase prontas, finalmente está chegando a hora. Amanhã à noite embarcamos eu e Liam para a Tunísia! Estamos há semanas na contagem regressiva, férias mais do que merecidas.  Nosso hotel (foto abaixo) fica de frente pro mar com piscina e outras mordomias. Na proximidade tem ainda uma marina com restaurantes, mini-mercado e lojinhas. E a cidade de Sousse fica logo ali, outra excursão obrigatória.

Além do esquema obrigatório praia-piscina, já planejei algumas excursões, a começar por uma visita à capital Túnis e às famosas ruínas de Cártago (patrimônio universal). Também incluí no roteiro o pitoresco vilarejo Sidi Bou Saïd (foto acima), que foi frequentado por muitos pintores famosos, entre eles Paul Klee e August Macke.

Para Liam, programei um passeio de navio pirata pela costa. Liam quer ver tubarões, aliás comuns no Mar Mediterrâneo, pra quem não sabe (eu não sabia, e pra piorar um dos mais comuns é o famoso tubarão branco). Quanto a mim, fico mais do que satisfeita com alguns golfinhos. Vamos também ao Friguia Park, um safari park na região. Porque ir à Africa sem ver bicho não pode!!! Bem verdade que a região escolhida (norte da Tunísia, golfo de Hammamet) de África mesmo tem muito pouco - sendo até considerada por muitos como a Cotê d´Azur tunisiana. Diga-se de passagem, também conheço a Cotê d´Azur e recomendo, não apenas Cannes e Nice mas principalmente Antibes (apaixonante).

Enfim, com toda a excitação da viagem e o calor que tem feito aqui na Holanda, vai ser difícil dormir hoje à noite... estou igual a uma criança em véspera de natal. Mais novidades quando eu voltar da viagem!

sexta-feira, julho 02, 2010

Bye Bye Brasil...


Dia de muito calor aqui em Amsterdã e eu acabei de voltar do jogo Brasil x Holanda. Aproveitei a desculpa de que os termômetros já estavam mesmo marcando 30 graus pra ir torcer num dos cafés brasileiros mais populares da cidade: o Taverne De Kluis. Torcida verde-amarelo sempre animadíssima (mas sempre acompanhada de muitos holandeses, maridos e agregados das brasileiras). Muito batuque, cerveja gelada e a alegria tão característica do nosso povo. O mais legal é que as duas torcidas ficam praticamente lado a lado e o clima é super amistoso. Só pra vocês terem uma idéia, ganhei até cerveja de um holandês depois que eles fizeram o segundo gol (prêmio de consolação). E mesmo depois de perdido o jogo, a batucada continuou...nem que seja pra mostrar que a gente sabe perder (ou ao menos tenta).

Enfim, teria sido um dia perfeito se a Holanda não tivesse decidido virar o jogo no segundo tempo. Pior mesmo só meu filho que chegou de camisa do Brasil e foi embora todo contente com a camisa holandesa (vira-casaca)!!! Ele deu até entrevista pra televisão local (antes do jogo) dizendo algo do tipo minha mãe é brasileira mas eu torço pra Holanda! Agora veja se pode uma coisa dessas? E ele ainda tem a cara de pau de explicar que nasceu na Holanda...Sério, só perdôo o piralho porque sou mãe senão já dava uns tabefes! Pra piorar ainda mais (mas eu até compreendo), meu ex-marido foi junto com a camisa da Holanda...Assim fica mesmo difícil mas ele eu até entendo (no tempo em que éramos casados ele até que torcia pro Brasil, depois escancarou).

Para a seleção canarinho só resta arrumar as malas e voltar pra casa. Quanto aos brasileiros na Holanda, estes ainda vão ter de aturar a euforia dos holandeses por alguns dias...E ainda há quem diga que Deus é brasileiro.

Para as românticas de plantão



- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão espontânea. O amor é outra coisa.


- O amor não faz brotar uma pessoa nova em você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é propaganda eleitoral. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz esquecer tudo. O nome disso é amnésia. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz sentir borboletas no estômago. O nome disso é fome. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.


- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa sem chão. O nome disso é cratera. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.


- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição do imposto de renda. O amor é outra coisa.


- O amor não leva teu café na cama e ainda te dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.


- O amor não te liberta. O nome disso é Alvará de Soltura. O amor é outra coisa.


- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.


- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona pra frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.

- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.





Fonte: O texto não é meu, achei aqui. Pra quem gostou, publiquei no início deste ano um post no mesmo estilo: House MD. Porque rir é o melhor remédio!
Tecnologia do Blogger.

Depois da Tunísia, a Escócia!

 

Como se não bastassem as aventuras vividas recentemente na Tunísia (das quais ainda estou me recuperando, rsrsrsrs), meu filho embarcou hoje numa viagem de férias que vem se tornando uma tradição anual.  E lá fui eu de novo me despedir na estação de trens de Amsterdã. Eles seguiram pra Bruxelas e de lá tomaram o Eurostar pra Londres, onde passarão o fim de semana (a essas alturas já estão por lá).

Pai e filho seguiram com pesadas mochilas nas costas pra acampar duas semanas na Escócia, com passagem obrigatória pela casa da vó no norte da Inglaterra. Como no ano passado, o destino serão as ilhas Shetland, mas desta vez eles pretendem ficar uns dias nas ilhas Orkney (foto acima) já que pegam mesmo o barco de lá para Shetland. Diga-se de passagem, não um barquinho qualquer mas um cruise ship!

Lição de geografia: Shetland e Orkney são dois minúsculos arquipélagos na Escócia, com paisagens dignas de cartão postal. Não, não estou exagerando. Entre os europeus, a Escócia - assim como a Inglaterra e a Irlanda, que fique bem claro - é um dos destinos favoritos dos amantes da natureza. Eu mesma de Escócia só conheci as Terras Altas (além de ter morado em Edinburgh) mas posso afirmar que é um dos lugares mais lindos que visitei em TODA a Europa! Anotem aí.

Enfim, ser filho de pais separados pode não ter muita graça mas ao menos ele acaba ganhando duas férias em vez de uma! E digo mais, férias bem diferentes porque a mãe dele ODEIA acampar (e tem pavor de insetos e outros bichos) e o pai dele é exatamente o oposto. Assim o menino pode aproveitar o melhor de dois mundos - literalmente.

Pior de tudo é que desconfio (ou melhor, tenho quase certeza) que ele vai curtir estas férias muito mais do que a semana calorenta que passamos na Tunísia! Mas tudo bem, hehehe. O importante é que ele tem tido oportunidades de conhecer lugares que eu quando criança nunca sequer sonhei em conhecer - nem sabia que existiam! Meu maior sonho era a Disneyworld, que finalmente realizei...aos 17 anos. Minha primeira viagem à Europa foi quando completei 28 anos e fui trabalhar seis meses em Dublin como tradutora. Pensando bem, não apenas a primeira como a última viagem à Europa, considerando-se que desde então moro aqui (obra do destino). Já o Liam nasceu em Amsterdã, conheceu Paris aos 6 anos e Praga aos 7 anos, além de já ter ido várias vezes a Londres.

Agora, falando sério...menino de sorte, hein?

Shetland




Toy Story 3




Fim de semana passado fui com F. e Liam conferir o novo Toy Story 3 em 3D. Pra início de conversa, sou suspeita pra falar porque sempre fui fã dos studios Pixar - muito antes de serem adquiridos pela Disney! Em preparação para o filme, aproveitei as férias escolares pra rever em casa Toy Story e Toy Story 2 (com direito a pipoca e ingressos de papel feitos pelo Liam, hehehe). Já tínhamos assistado algumas vezes tempos atrás mas como minha memória não é das melhores, decidi rever antes de assistir o novo filme.

E só vou dizer que amei!  Continuo achando a estória de Andy e seus brinquedos uma estória fascinante (atire a primeira pedra quem nunca foi criança um dia). Woody e Buzz Lightyear, a cowgirl Jessie, o dinossauro que entra em pânico a qualquer sinal de perigo, um cão salsicha com corpo de mola e outros personagens inesquecíveis! Toy Story 3 começa onde termina Toy Story 2, mas 10 anos depois. Andy cresceu e agora com 17 anos se prepara para ingressar na universidade. Que fim levarão seus brinquedos?

Pra finalizar, por mim o filme nem precisava ser em 3D porque a estória em si é interessante o bastante pra se sustentar sozinha (como os dois primeiros filmes, diga-se de passagem)...Sem falar que ando cansada de tantos lançamentos em 3D nos últimos tempos. A novidade passou e eu ando enjoada de tanto efeito especial. Prefiro uma boa estória com uma boa atuação de bons atores e só! 

Não deixe de levar seus filhos pra assistir. E se não tem filhos, não perca também! Diversão garantida para todas as idades.

Dicas de viagem: Tunísia

Aproveitando o embalo, decidi deixar algumas dicas pra quem ficou curioso em saber mais sobre a Tunísia. Não que eu seja especialista no assunto, mas não custa nada tentar! Como vocês podem ver no mapa aqui do lado, a Tunísia é um dos MENORES países da África (entre Algéria e Líbia) e um de seus principais setores da economia é o TURISMO. O clima mediterrâneo atrai especialmente turistas europeus (franceses, holandeses, alemães e muitos escandinavos em busca de praia e sol). O setor é bem desenvolvido, já existem muitos hotéis de 4 e 5 estrelas na costa mediterrânea, sendo que os principais resorts turísticos são Hammamet e Port El Kantaoui (onde fiquei). Port El Kantaoui - também apelidado de St. Tropez da Tunísia - é o resort mais antigo do país, construído nos anos 70 e parte da província de Sousse. Sousse  por sua vez é a terceira maior cidade da Tunísia e sedia uma das mais famosas mesquitas do país (patrimônio universal da Unesco). Vi a mesquita mas não entrei por causa do susto que levei na medina logo ali do lado, leia minhas aventuras na parte II.

Mas não se iludam, a Tunísia é muito mais do que praias, tem muita história também! Como a primeira e maior mesquita do Norte da África, em Kairouan. Tem obviamente a capital Tunis e Cártago com suas famosas ruínas, quem não lembra daquelas aulas de história sobre a antiguidade? E pra quem gosta de ruínas, não perca El Djem, o segundo maior anfiteatro romano da antiguidade, só perdendo pro Coliseu de Roma! Outra excursão altamente recomendada - e a única que realmente me arrependi de não ter feito - é a pitoresca aldeia de Sidi Bou Said, com suas casinhas brancas e azuis...Perto de Sousse tem ainda Monastir, que me foi recomendada por alguns locais. E tem também Djerba, uma ilha muito visitada pelos turistas no Golfo de Gabes. Pra completar, o sul do país abrange uma parte do deserto do Sahara, sendo Douz o portão de entrada para uma aventura no deserto - eu não arrisquei a excursão de dois dias porque com o calor excessivo meu filho não voltaria vivo de lá!!! Vejam bem, 40 graus na praia...e no deserto, temperaturas acima de 45 graus, beirando 50 graus. Não, obrigada.

 Anfiteatro de El Djem


Pra finalizar, se eu tivesse de dar apenas uma dica sobre a Tunísia seria: não vá no verão (julho-agosto). A menos que você more no Brasil e esteja acostumado a suar em bicas o dia inteiro...Pros brasileiros que moram na Europa como eu e já se acostumaram a temperaturas mais amenas, eu recomendo o mês de outubro, com temperaturas em torno de 25 graus e ideais para explorar melhor o país (e muito menos turistas). Eu fui com meu europeuzinho e ele passou tanto calor que nem deu pra fazer as excursões!!! Em compensação curtimos uma semana bastante relax com muita praia, piscina e passeios de barco. Pra quem mora na Holanda, já está ótimo!

Impressões da Tunísia, parte III


Mais uma coisa que me chamou a atenção nesta primeira visita à Tunísia foram as crianças. A começar porque elas lembram demais as crianças brasileiras...principalmente ao vê-las brincando na piscina. Me explico melhor, as crianças holandesas geralmente não vão logo chegando pra brincar com uma criança, mas as da Tunísia (como as crianças brasileiras) sim! Ou seja, aqui em Amsterdã Liam geralmente entra e sai da piscina (ou dos parquinhos) sozinho...Já na Tunísia, apesar de não falarem a mesma língua - as crianças lá falam árabe e aprendem francês na escola - ele se divertiu muito com a criançada! Jogaram bola na piscina, mergulharam e nadaram muito. E quando a coisa ficava complicada e ele tinha de explicar algo, ele me chamava aos gritos pra traduzir em francês pras crianças antes de eles continuarem a brincadeira...As vantagens de ter uma mãe poliglota, hehehe.

Na parte do hotel onde ficamos só tinha famílias árabes então pude conviver um pouco com os locais (só vi turistas holandeses esporadicamente). Depois fiquei sabendo o porquê, é que o hotel é na verdade um condomínio de apartamentos, e muitos são de propriedade de tunísios ricos que alugam durante o verão pra gente da Tunísia e também Algéria e Líbia. Enfim, na parte que fiquei do condomínio só ouvi árabe o tempo todo, intercalado com algumas frases em francês (ao menos francês eu entendo muito bem, deu até pra praticar um pouco a língua). Pensando bem, achei melhor assim. Odeio essas viagens em que as pessoas ficam só entre elas mesmas e estava com medo de ficar cercada de holandeses no hotel...já basta morar na Holanda, não que eu não goste do povo daqui mas nas férias, por favor!

Falei em francês com muitas mulheres muçulmanas, elas foram sempre muito simpáticas comigo e respondiam prontamente minhas perguntas. Por falar em mulheres, outra coisa que me chamou a atenção é que a grande maioria das muçulmanas que vi por lá não usavam véus!!! Isso me deixou impressionada porque aqui em Amsterdã você vê mulheres com véus praticamente o tempo todo (a começar pelas minhas ex-alunas marroquinas e turcas). Uma amiga que esteve em Istanbul falou que lá também quase não se vê mulheres com véu! São jovens que estudam e trabalham na cidade, as mulheres de véu (mais tradicionais) moram em regiões remotas como nas montanhas, por ex. E foram justamente essas mulheres que emigraram em massa com seus maridos para a Holanda nos anos 70. Como consequência, os imigrantes marroquinos daqui são mais tradicionais do que os que moram no Marrocos! Já ouvi isso várias vezes e vale não apenas para os marroquinos como para vários grupos de imigrantes que moram nas capitais européias.

Depois volto com mais estórias pra contar, ainda estou assimilando a semana...



Liam andando de pedalinho na praia.

Impressões da Tunísia, parte II




Como comentei no post anterior, meus planos de fazer excursões foram por água abaixo por causa do calor excessivo.  E também porque no meu segundo dia na Tunísia cometi um erro que me atrapalhou o resto da viagem...O erro foi ter ido sozinha visitar a Medina de Sousse - pior ainda, com uma criança loura! Uma mulher estrangeira sozinha com uma criança é presa fácil de vendedores agressivos...e o que poderia ter sido uma aventura inesquecível se transformou em um pesadelo. Pra terem uma idéia do prejuízo, em menos de 2 horas gastei o equivalente a 3 dias de comidas, bebidas e passeios de barco...Nunca vi vendedores tão agressivos em toda a minha vida! Talvez porque more há 16 anos na Europa e não esteja mais acostumada com essas coisas...aqui você entra e sai das lojas sem maiores problemas.

Só sei que fui levada a três lojas recomendadas por um dito guia local - o cara me viu chegando desnorteada e veio logo se apresentar, dizendo que trabalhava no hotel onde eu estava hospedada (descobri depois que era um dos truques mais comuns por lá, uma tourist trap daquelas que a gente cai uma vez na vida pra nunca mais). Pois o cara me levou pra ver umas lojas, que disse serem barateiras e fiscalizadas pelo governo tunisiano...Logo na primeira após muita insistência do vendedor comprei três anéis de prata (dois com turquesa) por um precinho especial segundo eles..mas que provavelmente compraria pelo mesmo preço ou mais barato aqui! Eles mostram, insistem, praticamente não deixam você sair da loja sem comprar alguma coisa. Pedem gentilmente para sentar, oferecem água ou outra bebida gelada por conta da casa. Te chamam de madame e por ai vai. Na segunda loja, conseguiram convencer meu filho a comprar uma chuteira de futebol por 100 euros (que eu poderia comprar por muito menos aqui, acabei de ver numa liquidação que com este dinheiro eu compraria ao menos 2 chuteiras Nike aqui mas agora não adianta chorar o leite derramado, né?). Enfim, o menino caiu na estória deles e me encheu tanto que tive de levar a mercadoria. Golpe sujo e muito comum também. Enfim, vivendo e aprendendo!

Quanto à Medina propriamente dita, ela é uma das construções mais antigas encontradas em várias cidades do Norte da África, fazendo parte de qualquer roteiro turístico pra quem vai à Tunísia, Marrocos ou Algéria. A medina consiste de uma muralha (espécie de fortaleza) que protege a entrada da cidade. É a parte mais antiga da cidade, com várias ruelas estreitas e muitas lojinhas (me lembrou muito o famoso comércio do Saara no Rio), uma espécie de labirinto porque depois que você entra é difícil sair - eu que o diga! Entre todo o tipo de mercadoria disponível, Liam viu uns camaleões e aproveitou pra tirar umas fotos legais. No dia anterior havíamos tirado fotos na marina com um belíssimo falcão (que ele aliás desenha muito bem). Ele também descobriu no café Jasmin, às beiras da marina, periquitos em gaiolas típicas do país e voltava sempre pra visitar os bichos (foto acima). E já que o assunto é bicho...Liam ficou muito chateado porque não viu sequer um golfinho!!! Fizemos duas vezes o passeio de 2 horas de catamarã e nada (o passeio em si é muito agradável, principalmente no horário que fizemos, de 16hs às 18hs). Disse a ele que golfinho ele vai ver mesmo é no Brasil...eu mesma já vi várias vezes na Baía de Guanabara quando pegava a barca pra ir à Paquetá, não sei se ainda é assim mas era na minha época.

Quem lê isso aqui deve achar que odiei a viagem...não é verdade, mas teria curtido muito mais se não fosse o assalto na Medina (me senti literalmente roubada) e o calor extremo ao qual não estou mais acostumada. Enfim, daquelas experiências típicas de marinheiro de primeira viagem visitando país no norte da África. Da próxima vez já saberei como agir e não pago mais mico, rsrsrsrs.






PS. Agora fala sério, quem vai à Tunísia pra comprar chuteira de futebol? Meu namorado quase morreu quando eu contei pra ele o que tinha acontecido...se ele tivesse ido comigo eu teria economizado uma grana enorme porque como bom turista holandês, ele não teria me deixado comprar NADA.

Impressões da Tunísia, parte I




Só vim dar um alô porque voltamos ontem e ainda estou me recuperando da viagem. Tanto na ida como na volta tivemos muito atraso nos vôos e foi muito cansativo. Vôo charter com tarifa promocional no verão aqui é assim, você não pode escolher o esquema de vôos e voa nas horas mais estranhas. Sem falar nos atrasos...Pra terem uma idéia, a viagem de ida contando aeroporto, bagagem e transfer para hotel durou quase 12 horas! O vôo já saiu com 4 horas de atraso, tivemos de esperar mais de uma hora até todos os passageiros retirarem suas bagagens no aeroporto da Tunísia (3 horas da matina) antes do ônibus partir para deixar todos nos hotéis...quando fizemos check-in no hotel já era domingo, 6 horas da manhã. A volta não foi muito diferente, chegamos em casa de taxi às seis horas da manhã...Moral da estória: vôo charter não viajo tão cedo, ainda mais com criança!


Bom, mas não vim aqui só pra reclamar, teve muita coisa bacana também. A começar pela localização ideal do nosso hotel Maisons de la Mér e Maisons du Jardin, um dos primeiros e maiores resorts turísticos da região (foto acima). Na verdade, trata-se de um condomínio de apartamentos de veraneio com 3 piscinas, uma marina super movimentada onde se pode sair para passeios de catamarã, muitos restaurantes e lojinhas. E claro, a praia fica logo ali com várias atividades aquáticas. O condomínio ocupa uma extensa área e foi ali que passamos toda a semana. Eu tinha planos de fazer algumas excursões mas o calor me desanimou e passamos a maior parte do tempo literalmente dentro d´água: praia ou piscina (fotos abaixo). Sem falar que Liam ficou doente (náusea e diarréia, devido ao excesso de exposição ao sol) e fui obrigada a mudar meus planos.  Enfim, confirmei de uma vez por todas que meu filho definitivamente não nasceu pra temperaturas elevadas...ele é mesmo europeu. Brasil só mesmo nos meses de inverno, verão nem pensar.


Depois de uma semana de temperaturas entre 38 e 42 graus tomei duas decisões importantes: 1. não volto mais a morar no Brasil (não aguento mais tanto calor) 2. viajar no verão para o Norte da África nunca mais (Liam teve diarréia duas vezes, meu filho definitivamente não está acostumado com estas temperaturas). Quero sim voltar com mais calma para a Tunísia e talvez um dia visitar o Egito e o Marrocos, mas no mês de outubro com menos turistas e temperaturas mais amenas, em torno dos 25 graus. Lição aprendida.



Arrumando as malas



Malas quase prontas, finalmente está chegando a hora. Amanhã à noite embarcamos eu e Liam para a Tunísia! Estamos há semanas na contagem regressiva, férias mais do que merecidas.  Nosso hotel (foto abaixo) fica de frente pro mar com piscina e outras mordomias. Na proximidade tem ainda uma marina com restaurantes, mini-mercado e lojinhas. E a cidade de Sousse fica logo ali, outra excursão obrigatória.

Além do esquema obrigatório praia-piscina, já planejei algumas excursões, a começar por uma visita à capital Túnis e às famosas ruínas de Cártago (patrimônio universal). Também incluí no roteiro o pitoresco vilarejo Sidi Bou Saïd (foto acima), que foi frequentado por muitos pintores famosos, entre eles Paul Klee e August Macke.

Para Liam, programei um passeio de navio pirata pela costa. Liam quer ver tubarões, aliás comuns no Mar Mediterrâneo, pra quem não sabe (eu não sabia, e pra piorar um dos mais comuns é o famoso tubarão branco). Quanto a mim, fico mais do que satisfeita com alguns golfinhos. Vamos também ao Friguia Park, um safari park na região. Porque ir à Africa sem ver bicho não pode!!! Bem verdade que a região escolhida (norte da Tunísia, golfo de Hammamet) de África mesmo tem muito pouco - sendo até considerada por muitos como a Cotê d´Azur tunisiana. Diga-se de passagem, também conheço a Cotê d´Azur e recomendo, não apenas Cannes e Nice mas principalmente Antibes (apaixonante).

Enfim, com toda a excitação da viagem e o calor que tem feito aqui na Holanda, vai ser difícil dormir hoje à noite... estou igual a uma criança em véspera de natal. Mais novidades quando eu voltar da viagem!

Bye Bye Brasil...


Dia de muito calor aqui em Amsterdã e eu acabei de voltar do jogo Brasil x Holanda. Aproveitei a desculpa de que os termômetros já estavam mesmo marcando 30 graus pra ir torcer num dos cafés brasileiros mais populares da cidade: o Taverne De Kluis. Torcida verde-amarelo sempre animadíssima (mas sempre acompanhada de muitos holandeses, maridos e agregados das brasileiras). Muito batuque, cerveja gelada e a alegria tão característica do nosso povo. O mais legal é que as duas torcidas ficam praticamente lado a lado e o clima é super amistoso. Só pra vocês terem uma idéia, ganhei até cerveja de um holandês depois que eles fizeram o segundo gol (prêmio de consolação). E mesmo depois de perdido o jogo, a batucada continuou...nem que seja pra mostrar que a gente sabe perder (ou ao menos tenta).

Enfim, teria sido um dia perfeito se a Holanda não tivesse decidido virar o jogo no segundo tempo. Pior mesmo só meu filho que chegou de camisa do Brasil e foi embora todo contente com a camisa holandesa (vira-casaca)!!! Ele deu até entrevista pra televisão local (antes do jogo) dizendo algo do tipo minha mãe é brasileira mas eu torço pra Holanda! Agora veja se pode uma coisa dessas? E ele ainda tem a cara de pau de explicar que nasceu na Holanda...Sério, só perdôo o piralho porque sou mãe senão já dava uns tabefes! Pra piorar ainda mais (mas eu até compreendo), meu ex-marido foi junto com a camisa da Holanda...Assim fica mesmo difícil mas ele eu até entendo (no tempo em que éramos casados ele até que torcia pro Brasil, depois escancarou).

Para a seleção canarinho só resta arrumar as malas e voltar pra casa. Quanto aos brasileiros na Holanda, estes ainda vão ter de aturar a euforia dos holandeses por alguns dias...E ainda há quem diga que Deus é brasileiro.

Para as românticas de plantão



- O amor não te faz arder em chamas. O nome disso é combustão espontânea. O amor é outra coisa.


- O amor não faz brotar uma pessoa nova em você. O nome disso é gravidez. O amor é outra coisa.

- O amor não te deixa completamente feliz. O nome disso é Prozac. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa saltitante. O nome disso é Pogobol. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz acreditar em falsas promessas. O nome disso é propaganda eleitoral. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz esquecer tudo. O nome disso é amnésia. O amor é outra coisa.

- O amor não te faz perder a articulação das palavras de repente. O nome disso é AVC. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz sentir borboletas no estômago. O nome disso é fome. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa molinho e manhoso. O nome disso é Rivotril. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa temporariamente cego. O nome disso é spray de pimenta. O amor é outra coisa.


- O amor não faz seu mundo girar sem parar. O nome disso é labirintite. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa sem chão. O nome disso é cratera. O amor é outra coisa.


- O amor não te deixa quente e te leva pra cama. O nome disso é dengue. O amor é outra coisa.


- O amor não retribui suas declarações. O nome disso é restituição do imposto de renda. O amor é outra coisa.


- O amor não leva teu café na cama e ainda te dá na boquinha. O nome disso é enfermeira. O amor é outra coisa.


- O amor não te faz ficar simpático e amoroso de repente. O nome disso é Natal. O amor é outra coisa.


- O amor não te liberta. O nome disso é Alvará de Soltura. O amor é outra coisa.


- O amor não te dá a chance de mudar o que está diante de você. O nome disso é controle remoto. O amor é outra coisa.


- O amor não te pega desprevenido e te impulsiona pra frente. O nome disso é topada. O amor é outra coisa.

- O amor não faz o coração bater mais rápido. O nome disso é arritmia. O amor é outra coisa.





Fonte: O texto não é meu, achei aqui. Pra quem gostou, publiquei no início deste ano um post no mesmo estilo: House MD. Porque rir é o melhor remédio!