segunda-feira, junho 06, 2011

Você pensa que viver na Europa é moleza?



Quanto mais tempo moro na Europa, mais percebo como as pessoas aí no Brasil não tem a menor idéia de como é a vida da gente por aqui. Em geral, todo mundo pensa que morar na Europa é sinônimo de ganhar na loteria. Que quem mora ma Europa tem muito dinheiro. Que viver aqui é um luxo e  por ai vai.

Pois eu vou dizer só uma coisa: é tudo mentira (ou quase tudo)! A vida aqui não é nada fácil como se pensa, a começar pela necessidade de se adaptar a uma cultura totalmente diferente da brasileira (esse problema eu já superei há anos). E claro, aprender a língua local (que também não é mais problema pra mim). Quanto a arrumar um emprego na sua área e se realizar profissionalmente, eu prefiro nem comentar (alguns tem até essa sorte mas são poucos).

Mas o que eu não consigo me acostumar até hoje é esta estória de ter de cuidar da casa - no meu caso, praticamente sozinha! Ou seja: fazer faxina, compras de supermercado, cozinhar...e ainda criar filho (autista). Por falar em criar filho, eu ainda tenho a ajuda do ex-marido (guarda alternada) e por isso tiro o chapéu pra todas as mães solteiras que criam seus filhos sozinhas! Depois não venham me dizer que a mulher é o sexo frágil.

Eu não nasci pra ser dona-de-casa (tem até quem goste). Nunca aprendi a lavar pisos ou vidraças no Brasil, e nos dez anos que fui casada quem lavava era o ex-marido. Era ele também que lavava banheiro, pintava paredes, pendurava cortina etc. Enfim, acabou a moleza e hoje em dia tenho de fazer tudo sozinha. A outra opção - pra quem pode, veja bem - é pagar 10 a 12 euros por hora para uma faxineira. Eu conheço até várias brasileiras ilegais aqui que ganham a vida fazendo faxina. E vou contar um segredo, algumas chegam a faturar 2000 euros por mês...caiu da cadeira?

A verdade é que nem sei fazer faxina, no Brasil eu mal arrumava o meu quarto!  Minhas roupas eram passadas e lavadas na casa de meus pais, comida pronta quando chegava da faculdade e todas essas regalias que a gente só aprende a valorizar quando vai morar do outro lado do mundo. Como muitas mulheres brasileiras que conheço aqui, aprendi a cozinhar na marra! Porque no Brasil eu cozinhava por "hobbie",  pizza, lasanha ou um pavê no fim-de-semana. Vocês conhecem bem essa estória.

Detalhe é que meus pais nem eram ricos não! Eles eram classe média baixa, meu pai vivia endividado e a única herança que me deixaram foi a minha educação. Mas como Brasil é Brasil e a minha mãe tinha (sérios) problemas cardíacos, tínhamos uma diarista 3 vezes por semana. Ela limpava, lavava e passava roupa, cozinhava pra dois dias e até bolo de fubá à tarde fazia. Enfim, o sonho de consumo de qualquer dona-de-casa européia.

Agora me desculpem o desabafo mas é que hoje passei horas limpando a casa! Quem mora na Europa (ou EUA) certamente vai se identificar muito com este post.

14 comentários:

Glenda disse...

Nem me fale Beth, nem me fale... aqui uma diarista cobra bem menos a hora, mas mesmo assim minha nossa renda não dá pra tanto. Menos mal que meu marido me ajuda na "lida" da casa.

Anita disse...

Olha, nunca gostei de ter uma pessoa estranha vendo minha intimidade. Acabei conhecendo muitas estorias tristíssimas de faxineiras e empregadas que não tinham o que dar de comer ao filhos e viam a fartura e desperdício na casa dos outros. Sempre jurei para mim que não iria querer empregadas, quando tivesse minha própria casa. Minha mãe sempre ficava intrigada quando eu adolescente dizia isso. "Vai fazer como ?" E eu respondia: "Eu e meu marido vamos cuidar de tudo". Ela ria de deboche e um dia passou a acrescentar: "Vai ter que casar com gringo, pois seu pai por exemplo, não lava um copo !". Pois e'. Casei.

Milena F. disse...

Ah, essa vida dura!!!
detesto limpar casa e não tenho vocação para ser dona-de-casa!!! Mas o pior é que aqui na França é meio mal visto ter faxineira... As pessoas que têm acabam escondendo ou falando baixinho... Os outros ficam falando (ou pensando) que somos preguiçosos e não conseguimos dar conta da casa, e ainda por cima acham que soa como exploração do empregado doméstico...
Mas o pior é que não tenho nenhuma vocação para reformas (pesadas), e aqui é muito comum o casal trabalhar junto construindo a casa com as próprias mãos! Quero dizer, fazer o muro em gesso, reboco, etc... inhas cunhadas ficam rindo pois eu nem tenho a manha para tirar os velhos papéis de parede (demoro horas!), e no trabalho, outro dia tivemos um problema e a minha colega reparou, com serrote, martelo, prego... Depois até usou a furadeira e parafusou! Eu disse que nunca tinha feiro isso (meu pai sempre fez!), e ela diz que desde os 12 anos já montava móveis ikea e refazia a cada 6 meses a decoração do quarto!!!

Cris Medeiros disse...

Affe! Eu já tinha ouvido algo nesse sentido, mas não sabia que era desse jeito.

Mesmo detestando essa cultura brasileia machista, acho que vou ficar por aqui... rs... Porque não existe nada melhor do que pagar alguém para fazer esse trabalho de casa, para o qual definitivamente não nasci... rs

Beijocas

Eve disse...

Rá! Meu sonho é ter condi$ões de ter uma Putzfrau (faxineira) uma vez por semana por aqui. Oh vida!
Sou igual a vc, nao nasci pra ser dona de casa. A sorte é que marido fica com a parte mais chata: cozinha. rsrs

Bjs!

Anônimo disse...

Compartilho com vc esse sofrimento. Jesus! Destesto com todas as minhas forças, lavar, passar, limpar. Mas, tenho pavor de ver as coisas sujas. O problema aqui nem é só o dinheiro da diarista que tb é uma fortuna, elas também fazem o trabalho meio assim, só por cima. Empregada em casa direto, nem pensar! Então, só sobra euzinha. Essa vida de dona de casa tá acabando comigo. ehheheh Beijão

Anônimo disse...

Nem na Europa nem em lugar algum, viver não é mole não, minha amiga.
Mas acredite, as coisas no Brasil estão mudando, muito lentamente, mas estão. Esta semana mesmo, saiu uma manchete na primeira página do Globo de domingo assim: "Empregada doméstica, uma profissão em extinção". Na reportagem dizia que o mercado de babás, faxineiras e diaristas vive uma revolução, com salários que chegam a 10 mil reais, elas estão estudando mais, exigindo mais ou buscando empregos em outras áreas como hotéis, salões de beleza, lojas ou mesmo abrindo seu próprio negócio. Depois que li a matéria, estou pensando seriamente em trocar meu emprego de professora pra virar babá de filho de milionário.
Bjos da amiga Ana Luisa

Nanci disse...

Gostei do post, mas lendo os comentários ai em cima, fiquei pensando que sou só eu que gosto de arrumar a casa. Ok, tem dias que fico de saco cheio e nem faço nada, deixo tudo sujo e bagunçado, aí o marido entra em cena, mas mesmo trabalhando fora tempo integral, estudando meio periodo, ainda gosto de 'cuidar' da casa. Acho que porque quando morava no Brasil eu é que tinha que fazer as coisas, e acho que acabei 'acostumando', e quando vir ser Au Pair eu também tinha que cuidar das crianças e da casa, as vezes também ficava de saco cheio, mas muitas vezes me deu prazer. Acho que sou do contra mesmo!!! Abraços

Anônimo disse...

Eu limpo banheiro aquino Brasil e sou muito prospera ... E cobro bem caro por isso...o problema e que se eu pudesse deixar de serbasileura eu deixava pq aqui o povo e mal educado, egoista, se tuver no RJ é marrento e folgado e por ai vai. O pior é que eu acho que a minoria nao e assim, faz parte a cultura!

Anônimo disse...

Eu sou brasileiro e português, tenho dupla nacionalidade. Também não gosto de empregada, nem faxineira, mas vamos lembrar que hj em dia temos muitas máquinas e até mesmo robôs para facilitar nosso serviço. A questão é: o quão bem equipada é sua casa?
Sobre o post, que diz que tudo é caro, gostaria de dizerque isso é muito relativo. Já que na Europa e USA vc encontra muitos salários bons, basta apenas vc estudar e ter responsabilidade com a carreira. Moro no Brasil atualmente, mas pretendo mudar daqui a uns anos para algum país da Europa ainda não decidido.

cariocaemgent disse...

é o povo pensa que nadamos em euros, que somos podres de ricas.. Ilusão da maioria alienada pela midia!
Adorei aseu post!
Bom sorte no dia a dia!!
Bjs

Anônimo disse...

Tenho apenas uma pergunta se é tão ruim porque você não volta para este paraíso (vc que acha) chamado brasil.
vem prá cá e me dá um lugar aí, eu faço tudo, inclusive medicina
rossana

Anônimo disse...

Uma das coisas que admiro no exterior é justamente isso,não gosto de gente estranha dentro de casa..
Ta certo que seria bom pagar uma diarista de vez em quando,mas pessoa permanentemente dentro de casa e as pessoas da cada nao sabendo fazer tarefa domestica nenhuma acho um absurdo.
Para mim vale a pena morar em um pais desenvolvido sem diaristas,sem churrasco e futebol...Mas algumas pessoas preferem os costumes do Brasil.
Cada pessoa é de um jeito diferente.

Anônimo disse...

Pois eu sou formada em duas faculdades no Brasil, nasci com a colher de ouro na boca, nunca andei nem de ônibus ou metro, com 18 anos já tinha meu carro, empregada pra limpar em casa, outra pra cozinhar, festinhas, viagens. Casei com um estrangeiro, reclamei uns 4 anos dessa vida de trabalho em casa, cuidar de filho sozinha... E gracas a Deus, estou há 10 anos e que bom que minha critsa caiu, e aprendi a ser uma pessoas melhor. Adoro arrumar minha casa, cuidar dosmeus filhos, eu mesma, nada de babá. Sou mais simples, mais humilde, me sinto livre, a sensacão de liberdade é enorme. Quando quero minhas unhas feitas, sento e as faco eu mesma e sempre estão feitas...minha família não entende minha mudanca, só Deus!!!! Obrigada Deus por esfregar realidade na minha cara, sou muito feliz hoje e agradeco por ter mudado.

Tecnologia do Blogger.

Você pensa que viver na Europa é moleza?



Quanto mais tempo moro na Europa, mais percebo como as pessoas aí no Brasil não tem a menor idéia de como é a vida da gente por aqui. Em geral, todo mundo pensa que morar na Europa é sinônimo de ganhar na loteria. Que quem mora ma Europa tem muito dinheiro. Que viver aqui é um luxo e  por ai vai.

Pois eu vou dizer só uma coisa: é tudo mentira (ou quase tudo)! A vida aqui não é nada fácil como se pensa, a começar pela necessidade de se adaptar a uma cultura totalmente diferente da brasileira (esse problema eu já superei há anos). E claro, aprender a língua local (que também não é mais problema pra mim). Quanto a arrumar um emprego na sua área e se realizar profissionalmente, eu prefiro nem comentar (alguns tem até essa sorte mas são poucos).

Mas o que eu não consigo me acostumar até hoje é esta estória de ter de cuidar da casa - no meu caso, praticamente sozinha! Ou seja: fazer faxina, compras de supermercado, cozinhar...e ainda criar filho (autista). Por falar em criar filho, eu ainda tenho a ajuda do ex-marido (guarda alternada) e por isso tiro o chapéu pra todas as mães solteiras que criam seus filhos sozinhas! Depois não venham me dizer que a mulher é o sexo frágil.

Eu não nasci pra ser dona-de-casa (tem até quem goste). Nunca aprendi a lavar pisos ou vidraças no Brasil, e nos dez anos que fui casada quem lavava era o ex-marido. Era ele também que lavava banheiro, pintava paredes, pendurava cortina etc. Enfim, acabou a moleza e hoje em dia tenho de fazer tudo sozinha. A outra opção - pra quem pode, veja bem - é pagar 10 a 12 euros por hora para uma faxineira. Eu conheço até várias brasileiras ilegais aqui que ganham a vida fazendo faxina. E vou contar um segredo, algumas chegam a faturar 2000 euros por mês...caiu da cadeira?

A verdade é que nem sei fazer faxina, no Brasil eu mal arrumava o meu quarto!  Minhas roupas eram passadas e lavadas na casa de meus pais, comida pronta quando chegava da faculdade e todas essas regalias que a gente só aprende a valorizar quando vai morar do outro lado do mundo. Como muitas mulheres brasileiras que conheço aqui, aprendi a cozinhar na marra! Porque no Brasil eu cozinhava por "hobbie",  pizza, lasanha ou um pavê no fim-de-semana. Vocês conhecem bem essa estória.

Detalhe é que meus pais nem eram ricos não! Eles eram classe média baixa, meu pai vivia endividado e a única herança que me deixaram foi a minha educação. Mas como Brasil é Brasil e a minha mãe tinha (sérios) problemas cardíacos, tínhamos uma diarista 3 vezes por semana. Ela limpava, lavava e passava roupa, cozinhava pra dois dias e até bolo de fubá à tarde fazia. Enfim, o sonho de consumo de qualquer dona-de-casa européia.

Agora me desculpem o desabafo mas é que hoje passei horas limpando a casa! Quem mora na Europa (ou EUA) certamente vai se identificar muito com este post.

14 comentários:

Glenda disse...

Nem me fale Beth, nem me fale... aqui uma diarista cobra bem menos a hora, mas mesmo assim minha nossa renda não dá pra tanto. Menos mal que meu marido me ajuda na "lida" da casa.

Anita disse...

Olha, nunca gostei de ter uma pessoa estranha vendo minha intimidade. Acabei conhecendo muitas estorias tristíssimas de faxineiras e empregadas que não tinham o que dar de comer ao filhos e viam a fartura e desperdício na casa dos outros. Sempre jurei para mim que não iria querer empregadas, quando tivesse minha própria casa. Minha mãe sempre ficava intrigada quando eu adolescente dizia isso. "Vai fazer como ?" E eu respondia: "Eu e meu marido vamos cuidar de tudo". Ela ria de deboche e um dia passou a acrescentar: "Vai ter que casar com gringo, pois seu pai por exemplo, não lava um copo !". Pois e'. Casei.

Milena F. disse...

Ah, essa vida dura!!!
detesto limpar casa e não tenho vocação para ser dona-de-casa!!! Mas o pior é que aqui na França é meio mal visto ter faxineira... As pessoas que têm acabam escondendo ou falando baixinho... Os outros ficam falando (ou pensando) que somos preguiçosos e não conseguimos dar conta da casa, e ainda por cima acham que soa como exploração do empregado doméstico...
Mas o pior é que não tenho nenhuma vocação para reformas (pesadas), e aqui é muito comum o casal trabalhar junto construindo a casa com as próprias mãos! Quero dizer, fazer o muro em gesso, reboco, etc... inhas cunhadas ficam rindo pois eu nem tenho a manha para tirar os velhos papéis de parede (demoro horas!), e no trabalho, outro dia tivemos um problema e a minha colega reparou, com serrote, martelo, prego... Depois até usou a furadeira e parafusou! Eu disse que nunca tinha feiro isso (meu pai sempre fez!), e ela diz que desde os 12 anos já montava móveis ikea e refazia a cada 6 meses a decoração do quarto!!!

Cris Medeiros disse...

Affe! Eu já tinha ouvido algo nesse sentido, mas não sabia que era desse jeito.

Mesmo detestando essa cultura brasileia machista, acho que vou ficar por aqui... rs... Porque não existe nada melhor do que pagar alguém para fazer esse trabalho de casa, para o qual definitivamente não nasci... rs

Beijocas

Eve disse...

Rá! Meu sonho é ter condi$ões de ter uma Putzfrau (faxineira) uma vez por semana por aqui. Oh vida!
Sou igual a vc, nao nasci pra ser dona de casa. A sorte é que marido fica com a parte mais chata: cozinha. rsrs

Bjs!

Anônimo disse...

Compartilho com vc esse sofrimento. Jesus! Destesto com todas as minhas forças, lavar, passar, limpar. Mas, tenho pavor de ver as coisas sujas. O problema aqui nem é só o dinheiro da diarista que tb é uma fortuna, elas também fazem o trabalho meio assim, só por cima. Empregada em casa direto, nem pensar! Então, só sobra euzinha. Essa vida de dona de casa tá acabando comigo. ehheheh Beijão

Anônimo disse...

Nem na Europa nem em lugar algum, viver não é mole não, minha amiga.
Mas acredite, as coisas no Brasil estão mudando, muito lentamente, mas estão. Esta semana mesmo, saiu uma manchete na primeira página do Globo de domingo assim: "Empregada doméstica, uma profissão em extinção". Na reportagem dizia que o mercado de babás, faxineiras e diaristas vive uma revolução, com salários que chegam a 10 mil reais, elas estão estudando mais, exigindo mais ou buscando empregos em outras áreas como hotéis, salões de beleza, lojas ou mesmo abrindo seu próprio negócio. Depois que li a matéria, estou pensando seriamente em trocar meu emprego de professora pra virar babá de filho de milionário.
Bjos da amiga Ana Luisa

Nanci disse...

Gostei do post, mas lendo os comentários ai em cima, fiquei pensando que sou só eu que gosto de arrumar a casa. Ok, tem dias que fico de saco cheio e nem faço nada, deixo tudo sujo e bagunçado, aí o marido entra em cena, mas mesmo trabalhando fora tempo integral, estudando meio periodo, ainda gosto de 'cuidar' da casa. Acho que porque quando morava no Brasil eu é que tinha que fazer as coisas, e acho que acabei 'acostumando', e quando vir ser Au Pair eu também tinha que cuidar das crianças e da casa, as vezes também ficava de saco cheio, mas muitas vezes me deu prazer. Acho que sou do contra mesmo!!! Abraços

Anônimo disse...

Eu limpo banheiro aquino Brasil e sou muito prospera ... E cobro bem caro por isso...o problema e que se eu pudesse deixar de serbasileura eu deixava pq aqui o povo e mal educado, egoista, se tuver no RJ é marrento e folgado e por ai vai. O pior é que eu acho que a minoria nao e assim, faz parte a cultura!

Anônimo disse...

Eu sou brasileiro e português, tenho dupla nacionalidade. Também não gosto de empregada, nem faxineira, mas vamos lembrar que hj em dia temos muitas máquinas e até mesmo robôs para facilitar nosso serviço. A questão é: o quão bem equipada é sua casa?
Sobre o post, que diz que tudo é caro, gostaria de dizerque isso é muito relativo. Já que na Europa e USA vc encontra muitos salários bons, basta apenas vc estudar e ter responsabilidade com a carreira. Moro no Brasil atualmente, mas pretendo mudar daqui a uns anos para algum país da Europa ainda não decidido.

cariocaemgent disse...

é o povo pensa que nadamos em euros, que somos podres de ricas.. Ilusão da maioria alienada pela midia!
Adorei aseu post!
Bom sorte no dia a dia!!
Bjs

Anônimo disse...

Tenho apenas uma pergunta se é tão ruim porque você não volta para este paraíso (vc que acha) chamado brasil.
vem prá cá e me dá um lugar aí, eu faço tudo, inclusive medicina
rossana

Anônimo disse...

Uma das coisas que admiro no exterior é justamente isso,não gosto de gente estranha dentro de casa..
Ta certo que seria bom pagar uma diarista de vez em quando,mas pessoa permanentemente dentro de casa e as pessoas da cada nao sabendo fazer tarefa domestica nenhuma acho um absurdo.
Para mim vale a pena morar em um pais desenvolvido sem diaristas,sem churrasco e futebol...Mas algumas pessoas preferem os costumes do Brasil.
Cada pessoa é de um jeito diferente.

Anônimo disse...

Pois eu sou formada em duas faculdades no Brasil, nasci com a colher de ouro na boca, nunca andei nem de ônibus ou metro, com 18 anos já tinha meu carro, empregada pra limpar em casa, outra pra cozinhar, festinhas, viagens. Casei com um estrangeiro, reclamei uns 4 anos dessa vida de trabalho em casa, cuidar de filho sozinha... E gracas a Deus, estou há 10 anos e que bom que minha critsa caiu, e aprendi a ser uma pessoas melhor. Adoro arrumar minha casa, cuidar dosmeus filhos, eu mesma, nada de babá. Sou mais simples, mais humilde, me sinto livre, a sensacão de liberdade é enorme. Quando quero minhas unhas feitas, sento e as faco eu mesma e sempre estão feitas...minha família não entende minha mudanca, só Deus!!!! Obrigada Deus por esfregar realidade na minha cara, sou muito feliz hoje e agradeco por ter mudado.