quarta-feira, setembro 28, 2011

100 fatos sobre mim - 21 a 30




21 -  Sou filha única. E como se não bastasse, sou mãe de filho único. Mas é menos ruim do que as pessoas pensam, sério. Ser filho único também tem suas vantagens.

22 - Quando tinha 17 anos, fiz intercâmbio nos EUA (Connecticut).

23 - Morei 7 meses em Dublin, meu portal de entrada na Europa.

24 - Morei 6 meses em Edinburgh, a trabalho.

25 - Moro há 17 anos em Amsterdã (tá na hora de mudar de novo).

26 - Nasci em POA mas mudei pro Rio com 5 anos então me sinto mais carioca do que gaúcha (tia Irene que me desculpe).

27 - Amo viajar mas odeio andar de avião (morro de medo).

28 - Meus lugares favoritos no Brasil: Visconde de Mauá, Abralhos e Arraial do Cabo.

29 - Cidades favoritas na Europa: Paris, Praga e na Inglaterra: York, Oxford e Cambridge. Mas ainda quero conhecer Viena, Budapeste e Cracóvia.

30 - Cidade favorita no mundo: Rio de Janeiro, Brasil.

terça-feira, setembro 27, 2011

Mulherzinhas



Deve ser coisa de filha única mas um dos filmes que eu mais gosto e que volta e meia reprisa na tv é Little Women ("Mulherzinhas" no Brasil). Outro dia mesmo passou e eu assisti de novo. O livro é um clássico infanto-juvenil da escritora americana Louisa May Alcott e, numa daquelas estranhas coincidências da vida - com as quais já estou até me acostumando - esbarrei semana passada em um livro baseado nela na biblioteca.


O livro em questão se chama The Lost Summer of Louisa May Alcott. Peguei pra folhear e quando li a contracapa fiquei ainda mais curiosa. Porque se trata de um romance de ficção baseado nas várias biografias publicadas e na própria obra da autora, escrito por uma estudiosa no assunto. Enfim, um prato cheio para quem curtiu o livro (ou o filme) Little Women e quer se aprofundar mais na vida da autora e saber mais sobre aquela época da história americana (1855).

O livro conta de maneira romanceada a estória das quatro irmãs. Pra quem não sabe, ao criar as personagens de Little Women, Louisa baseou-se em sua própria família. Se na vida real as irmãs se chamavam Anna, Louisa, Elizabeth (Lizzie) e May, no filme, elas são Margareth (Maggie), Josephine (Jo), Elizabeth (Beth) e Amy. Obviamene, Josephine é o alter ego da escritora. A filha rebelde e inconformada com as regras da sociedade, que vive ensaiando peças em casa, escreve estórias e sonha em publicar seus livros em Boston e New York.

O tal "verão perdido" do título em inglês seria um verão em que há poucas informações bibliográficas sobre a autora e que deu espaço para especulações de muitos estudiosos. Nesse verão, Louisa teria tido uma estória de amor proibido com um rapaz chamado Joseph. Esta estória de amor é o centro da trama.

Uma leitura cativante que, pelo estilo e tema, dá ao leitor a sensação de estar lendo um romance da própria Louisa Alcott! Enfim, quem curtiu as aventuras e desventuras das quatro irmãs, certamente irá gostar deste livro. Só sei que eu adorei.




quarta-feira, setembro 21, 2011

100 fatos sobre mim - 11 a 20



11 - Sou viciada em doces, uma verdadeira formiga (infelizmente, porque a balança reclama). Um dia ainda paro de comer açúcar, mas ainda não cheguei a este nível de evolução.

12 - Sou chocólatra desde a mais tenra infância. Quando pequena, meus chocolates favoritos eram o Prestígio e o Chokito (sessão nostalgia). Aqui na Holanda, adoro os tabletes Milka (suísso). E tenho por princípio nunca recusar chocolates belgas (são mesmo maravilhosos).

13 - Adoro comida japonesa, especialmente sushi. Meu filho também já entrou nesta, come sushi (ou melhor, devora) desde os 9 anos...melhor do que MacDonald's, né?

14 - Também adoro comida brasileira...ainda mais depois de morar há tantos anos no exterior.

15 - Quando estou saudosa do Brasil, nada melhor do que um bom feijão com arroz e farofa. Manjar dos Deuses, sério! Este só quem mora fora entende.

16 - Desde criança adoro camarão. Pastel, empadão, moqueca, strogonoff, risoto...enfim, adoro qualquer coisa que tenha camarão!

17 - Odeio miúdos, rabada, bife de fígado e coração de galinha. Sem comentários. Acho que vou vomitar...

18 - Adoro massa italiana, inclusive a velha e boa pizza. E também adoro um risoto bem feito, principalmente risotto al funghi.

19 - Eu amo mousse ou pavê de chocolate. Só troco na sobremesa por duas coisas: mousse de maracujá e torta merengue de limão!

20 - Sou viciada em comida. Sem brincadeira.

terça-feira, setembro 20, 2011

Meu primeiro e-book!

Quem diria, depois de muito reclamar e afirmar que eu nunca leria um ebook (leia aqui), acabei eu também aderindo à moda! Mas não se iludam, neste caso foi por mera comodidade (pensando bem, tudo hoje em dia é uma questão de comodidade). Meu querido F. havia instalado alguns livros no iPad pra mim, daqueles que ele sabia que estavam na minha lista de leituras...então lá estava o livro olhando pra mim, esperando apenas um clique para ser lido.

Foi assim que outro dia, devidamenta acomodada com meu iPad na cama - um mau hábito mas é uma delícia - comecei a "folhear" o tal livro. O título: The Perks of Being a Wallflower. Como de costume, a maioria dos títulos na minha lista de livros a serem lidos eu mesma fuxico nas livrarias e na Amazon. A Amazon - e quem é leitor ávido como eu certamente já sabe disso -ainda oferece  dicas de autores e leituras semelhantes. E assim a lista vai crescendo.

Eu tinha lido umas resenhas sobre The Perks of Being a Wallflower e o que tinha me atraído de cara neste livro é que ele foi comparado (na medida do possível) com o famoso The Catcher in The Rye, que eu simplesmente adoro. Por outro lado, aí é que mora o perigo porque Catcher in the Rye (eu posso afirmar sem exageros) foi o clássico de uma geração. E é um dos clássicos da literatura americana estudado nas universidades.

Por via das dúvidas, decidi conferir The Perks of Being a Wallflower e devorei-o em dois dias. Resumo da estória: gostei mas fiquei com vontade de reler Catcher in the Rye (eu sou chata pra caramba quando se trata de literatura, fiquem avisados). Não que a leitura não seja interessante, muito pelo contrário. O personagem principal é um adolescente que acaba de entrar no seu primeiro ano na High School e decide escrever cartas para um anönimo contando suas vivências e experiências.

Ele fala daquelas coisas que todo adolescente passa, dúvidas, questionamentos, etc. E fala muito da família, irmãos, pais, tios, primos, etc. Especialmente de uma tal tia que morreu num acidente de carro. Só no final do livro é que a gente vai descobrir o impacto real dessa tia na vida dele. Enquanto isso não acontece, o leitor vai tecendo suas idéias do porquê disso e o porquê daquilo porque o garoto é mesmo meio esquisito...

Não vou dizer mais nada pra não estragar a leitura. É uma leitura fácil e rápida, mas que deixa um certo impacto (nem que seja pelo fator surpresa quase lá no final da estória).

Pra finalizar, procurando imagens na net acabei de descobrir que o livro foi filmado recentemente e será lançado nos cinemas em 2012! Com nada menos que a ótima atriz Emma Watson, que ficou famosa com a sua personagem Hermione na série de filmes Harry Potter.

quarta-feira, setembro 14, 2011

100 fatos sobre mim - 1 a 10



Porque o outono começou e a gente vai como pode, resolvi me inspirar no novo meme (se é que isso é meme) que vi no blog da querida blogueira Pri. Pode ser falta do que fazer, falta de vergonha na cara ou mais uma ego trip - blogueiro que se preze adora uma ego trip - fato é que gostei da idéia...e vou aproveitar os dias chuvosos por aqui pra fazer alguns exercícios de escrita. Mas agora chega de papo furado e vamos ao que interessa!


1 - Adoro filmes alternativos...e costumo ter uma implicância com blockbusters (mas tenho melhorado com o passar dos anos, já fui muito pior).

2 - Não assisto novelas, nem nunca fui de assistir nos meus tempos de Brasil.

3 - Em compensação, adoro séries de tv. As favoritas mudam de tempos em tempos, atualmente assisto Frasier mais do que qualquer coisa. Mas já tive minha fase Big Bang Theory, Being Erica, Grey's Anatomy, Medium, Ghost Whisperer, Friends e por ai vai.

4 -  Por falar em série: nunca assisti LOST e HOUSE assisti mal e porcamente (um ou outro episódio que estava passando na tv). Os fãs de plantão podem me xingar à vontade.

5 - Sou manteiga derretida e vivo chorando no escurinho do cinema. Até no filme Finding Nemo chorei...pode? E chorei em Ponyo também.

6 - Eu adoro Harry Potter, mas ainda não assisti os três últimos, não me perguntem porquê (vide item 1).

7 - Eu não tenho o menor problema em ir ao cinema sozinha. Muito pelo contrário.

8 -  Eu amo animação japonesa. Principalmente os filmes do Studio Ghibli, como Totoro!

9 -  Não sou fã de science fiction mas isso vem mudando graças ao namorido (que pra início de conversa, é fã de Star Trek). Recentemente assisti a trilogia X-Men e adorei Aguardem pst

10 -  Quando eu era criança, eu e minha mãe sempre assistíamos Os Waltons e Os Pioneiros. Era nosso programa favorito na sessão da tarde.

sexta-feira, setembro 09, 2011

Fotos da minha infância

Um dos pontos altos da visita ao Brasil foi que finalmente consegui reaver fotos da minha infância, que eu já considerava perdidas! Eu tinha pedido inúmeras vezes ao meu pai mas ele dizia que não sabia onde estavam, mudou-se várias vezes e eu já tinha desistido...Em Porto Alegre, minha querida tia Irene doou algumas fotos para mim. E depois ainda ganhei uma sacola de fotos do meu pai no Rio. Só nos encontramos uma vez, depois de muita dificuldade em encontrá-lo...enfim, minha relação com meu pai nunca foi grande coisa (eu digo mesmo) e nos últimos anos o que era ruim só piorou. Ele também tem uma família nova há 11 anos (minha mãe faleceu há 12 anos, vejam bem). Uma mulher, duas filhas que praticamente adotou como dele, e mais 10 netos - como ele mesmo diz muito animado. Não deu muita bola pro neto daqui, o viu uma vez e na hora de ir embora, quase esqueceu de se despedir! Estávamos em um grupo com meu tio, primos, meu pai e a esposa, etc. Sem comentários.

Mas chega de tristeza e vamos ao que interessa. O que eu queria mesmo dizer é que aproveitei a ressaca emocional e a minha criatividade pra criar um mini album da minha infância! Como vocês podem imaginar, foi muito terapêutico manusear essas fotos em um processo criativo. Isso é que eu chamo de arteterapia.

Postei o álbum lá no meu blog de scrapbooking, mas deixo aqui umas fotos pra vocês conferirem meu  trabalho:

Capa do álbum

Eu e meu primo Paulo

Amigas inseparáveis no primário

Naomi, minha amiga japonesa

Meus pais


Esta última foto dos meus pais foi tirada em 1981 ou seja, há 30 anos! Desde então muita coisa mudou, o mundo deu voltas (e eu também). Minha mãe faleceu há 12 anos, eu tenho um filho de 11 anos e cá estou eu em Amsterdã fuxicando minhas fotos de infância no Rio de Janeiro.

Detalhe, na foto das amigas inseparáveis, notem a menina de cabelos pretos à esquerda. Ela é a minha amiga Ana Luísa que reencontrei ano passado através do orkut (contei aqui no blog). Nos reencontramos em fevereiro aqui em Amsterdã e passei 3 dias com ela no Rio durante minhas férias. Muito legal, né? A vida tem dessas coisas.




PS. Mais fotos do álbum, aqui.

quinta-feira, setembro 08, 2011

Next Stop Wonderland


Sabe aqueles filmes que ninguém viu e ninguém comenta? E que no entanto você assiste e tem a sensação de ter encontrado uma pequena peróla? Pois assim é o filme Next Stop Wonderland (no Brasil traduzido como Próxima Parada), de 1998. Uma estória comum de relacionamentos e buscas, com uma trilha sonora maravilhosa (clássicos da bossa nova).

A personagem principal é uma enfermeira que acaba de ser abandonada pelo namorado. O cara é um chato que vivia envolvido em demontrações políticas e como se não bastasse querer mudar o mundo (até aí tudo bem, também sou inconformista), ele ainda quer mudá-la a todo custo. Enfim, quando o camarada resolve ir embora (já vai tarde, rsrsrs), ela se vê obrigada a iniciar uma nova fase em sua vida. Uma fase em busca de si mesma e da solidão, acima de tudo. Acho que muitas mulheres passaram por isso, em maior ou menor intensidade. E por isso muitas irão se identificar com a protagonista.

Um filme sem muitas pretensões - e tem coisa pior do que filme pretencioso? - mas que agrada justamente por sua delicadeza e sensibilidade, tão bem traduzidas na trilha sonora. Não vou falar mais porque não tenho mesmo muito a dizer, confiram vocês mesmos!

Abaixo um das minhas cenas favoritas do filme, que mostra uma conversa ao telefone entre mãe e filha (prestem atenção no final da ligação):

segunda-feira, setembro 05, 2011

Como manter a sanidade mental?


No mundo em que vivemos, vale tudo pra manter a sanidade mental. E juro que não é invenção minha, é a pura realidade. Sobrevivência na selva, cada um por si e Deus por todos.

Tem gente que vai pra igreja todo santo domingo. Tem quem prefira centros espíritas. Outros jogam tarô ou encomendam religiosamente sua revolução solar a cada novo ano. Tem os que passam a vida inteira fazendo terapia. E os que não podem perder uma aula de ioga ou tai chi. Tem a turma viciada em academia e pilates. E tem a turma das caminhadas.

Aí tem aqueles que respiram música 24 horas por dia. São aquelas pessoas que tem uma trilha sonora para cada momento do dia, da semana, do mês e do ano. Tem quem toque piano, violão ou outro instrumento musical. Tem quem decida formar uma banda (mesmo que a adolescência já esteja bem distante e talvez por isso mesmo). Tem quem faz ballet a vida inteira e tem quem não perca um espetáculo de ballet.  E não podemos esquecer a turma do teatro, claro.

Tem ainda a turma que pega pesado. Os que gostam de tomar uns drinks (na happy hour ou em qualquer outra hora do dia ou da noite). Tem os que fumam um cigarro atrás do outro. E tem os que comem para se distrair e não ter de lidar com suas emoções. Enfim: uns bebem, outros fumam e outros morrem pela boca.

Tem gente que escreve e tem gente que lê o que os outros escrevem. Entre os que escrevem, tem quem escreva porque gosta e tem quem escreva porque precisa (eu me incluo no segundo time, obviamente). Tem gente que tem máquina de costura em casa. Tem quem faça um belo tricô ou crochê. E tem também quem curta todo tipo de trabalhos manuais. Porque a arte - seja qual for sua forma - é uma das melhores estratégias de sobrevivência. Ser criativo é uma das melhores formas de sobreviver e de dizer sim à vida. Quando a gente dá vazão à nossa criatividade, as coisas começam a fazer sentido - de dentro para fora. E no final das contas, isso é o que importa (os outros que se danem).







Todas essas atividades acima não passam de estratégias individuais para mantermos algum nível de sanidade mental em um mundo doente. Para alguns de nós, essas estratégias ainda são inconscientes. São aquelas pessoas que vão levando a vida sem parar pra pensar muito e que torcem quietinhas pra que tudo acabe bem. Para outros, manter a sanidade mental é um ato consciente, uma escolha necessária. Esses vão adaptando estratégias no seu dia-a-dia.

Eu mesma não sei o que seria de mim sem as palavras. As palavras que escrevo aqui e as palavras que leio nos meus livros, fiéis amigos de toda hora. Também tenho tido uma satisfação enorme nos meus projetos de scrap. Enfim, a vida nem sempre é fácil mas alguns tem a sorte de encontrar uma válvula de escape - ou seria melhor dizer um canal de expressão?

E você, o que faz pra manter a sua sanidade mental?






PS. Post dedicado à minha amiga Bebete, com quem estive hoje e que me estimulou a continuar escrevendo por aqui.

sexta-feira, setembro 02, 2011

Mais fotos do Rio!

Estou até agora organizando as fotos, hoje finalmente consegui pegar as fotos da câmera digital do Liam. Ele está na  casa do pai desde que chegou do Brasil, por isso. Algumas fotos ficaram excelentes, então lá vai mais foto:


Liam no Parque Lage (café)
Mirante no Parque da Catacumba
Praia Vermelha
Forte de Copacabana

Agora me digam lá se o Rio de Janeiro não é mesmo uma cidade maravilhosa?!! Eu morei 23 anos da minha vida lá e fiquei 12 anos sem pisar os pés na cidade. Mudei de continente, dei muitas voltas, conheci as principais cidades européias (Paris, Londres, Praga, Lisboa, Barcelona, Amsterdã e muitas outras) voltei ao Rio e fiquei impressionada com a beleza natural desta cidade! Mar, montanhas...Sabe aquela estória de que a gente só dá valor aquilo que não tem? Pois é.

O forte de Copacabana já valia em si pela vista do mar ali atrás e claro, a vista da orla de Copacabana. Agora então com a Confeitaria Colombo ficou ainda melhor. Outro passeio estilo cartão postal foi o restaurante Emporium Pax (Botafogo Praia Shopping), pra turista nenhum botar defeito. E como a gente estava mesmo de turista este ano, tiramos ótimos fotos. Confiram ai o meu modelo:

Emporium Pax, mesa à  janela!
Liam comeu tanto que até passou mal (sério)
Menino bonito, só faltou sorrir (o guri fez um sucesso danado no Brasil)

quinta-feira, setembro 01, 2011

Amigos reais e...imaginários





Em tempos de amigos virtuais, achei este texto da Flavia Coradini  no blog Bacanérrimo (bacana mesmo) e decidi compartilhar com vocês. Porque existem amigos reais, virtuais e imaginários...e já que estamos falando no assunto: quantas amigas imaginárias você tem? Eu já tive algumas (atire a primeira pedra quem nunca teve) e atualmente ando com a pulga atrás da orelha. Quem viver, verá!
 
Para ler, rir e meditar:

Quando eu era criança tive duas amigas imaginárias. Uma delas era a Professora Cleuza, que me dava aulas num galpão nos fundos da minha casa. Eu tinha caderno, lápis, tudo real. Mas as aulas e a professora eram imaginárias. Acho que ela surgiu porque minha mãe é professora e porque ela e meus irmãos mais velhos iam para a escola e eu ficava em casa com a empregada a tarde inteira. Queria tanto ir com eles que minha imaginação resolveu me compensar assim.

Minha segunda e mais presente amiga imaginária surgiu logo depois que minha irmã leu o livro Alice no Reino do Espelho para mim. Foi muito alucinante para a minha pequena cabeça de pudim porque, no reino do espelho, tudo é invertido. Inclusive o nome das coisas e das pessoas. O nome da minha amiga era Aivalf porque minha irmã me disse que meu nome invertido era assim. Então eu ficava no meu quarto, falando com a Aivalf por horas e horas. 

Depois eu cresci e tive mais três amigas imaginárias. Mas de outra categoria. Eu imaginava que elas eram minhas amigas e um dia descobri que não eram. 





PS. Gostou da vintage housewife? Tem mais no meu Pinterest, veja aqui.

 
Tecnologia do Blogger.

100 fatos sobre mim - 21 a 30




21 -  Sou filha única. E como se não bastasse, sou mãe de filho único. Mas é menos ruim do que as pessoas pensam, sério. Ser filho único também tem suas vantagens.

22 - Quando tinha 17 anos, fiz intercâmbio nos EUA (Connecticut).

23 - Morei 7 meses em Dublin, meu portal de entrada na Europa.

24 - Morei 6 meses em Edinburgh, a trabalho.

25 - Moro há 17 anos em Amsterdã (tá na hora de mudar de novo).

26 - Nasci em POA mas mudei pro Rio com 5 anos então me sinto mais carioca do que gaúcha (tia Irene que me desculpe).

27 - Amo viajar mas odeio andar de avião (morro de medo).

28 - Meus lugares favoritos no Brasil: Visconde de Mauá, Abralhos e Arraial do Cabo.

29 - Cidades favoritas na Europa: Paris, Praga e na Inglaterra: York, Oxford e Cambridge. Mas ainda quero conhecer Viena, Budapeste e Cracóvia.

30 - Cidade favorita no mundo: Rio de Janeiro, Brasil.

Mulherzinhas



Deve ser coisa de filha única mas um dos filmes que eu mais gosto e que volta e meia reprisa na tv é Little Women ("Mulherzinhas" no Brasil). Outro dia mesmo passou e eu assisti de novo. O livro é um clássico infanto-juvenil da escritora americana Louisa May Alcott e, numa daquelas estranhas coincidências da vida - com as quais já estou até me acostumando - esbarrei semana passada em um livro baseado nela na biblioteca.


O livro em questão se chama The Lost Summer of Louisa May Alcott. Peguei pra folhear e quando li a contracapa fiquei ainda mais curiosa. Porque se trata de um romance de ficção baseado nas várias biografias publicadas e na própria obra da autora, escrito por uma estudiosa no assunto. Enfim, um prato cheio para quem curtiu o livro (ou o filme) Little Women e quer se aprofundar mais na vida da autora e saber mais sobre aquela época da história americana (1855).

O livro conta de maneira romanceada a estória das quatro irmãs. Pra quem não sabe, ao criar as personagens de Little Women, Louisa baseou-se em sua própria família. Se na vida real as irmãs se chamavam Anna, Louisa, Elizabeth (Lizzie) e May, no filme, elas são Margareth (Maggie), Josephine (Jo), Elizabeth (Beth) e Amy. Obviamene, Josephine é o alter ego da escritora. A filha rebelde e inconformada com as regras da sociedade, que vive ensaiando peças em casa, escreve estórias e sonha em publicar seus livros em Boston e New York.

O tal "verão perdido" do título em inglês seria um verão em que há poucas informações bibliográficas sobre a autora e que deu espaço para especulações de muitos estudiosos. Nesse verão, Louisa teria tido uma estória de amor proibido com um rapaz chamado Joseph. Esta estória de amor é o centro da trama.

Uma leitura cativante que, pelo estilo e tema, dá ao leitor a sensação de estar lendo um romance da própria Louisa Alcott! Enfim, quem curtiu as aventuras e desventuras das quatro irmãs, certamente irá gostar deste livro. Só sei que eu adorei.




100 fatos sobre mim - 11 a 20



11 - Sou viciada em doces, uma verdadeira formiga (infelizmente, porque a balança reclama). Um dia ainda paro de comer açúcar, mas ainda não cheguei a este nível de evolução.

12 - Sou chocólatra desde a mais tenra infância. Quando pequena, meus chocolates favoritos eram o Prestígio e o Chokito (sessão nostalgia). Aqui na Holanda, adoro os tabletes Milka (suísso). E tenho por princípio nunca recusar chocolates belgas (são mesmo maravilhosos).

13 - Adoro comida japonesa, especialmente sushi. Meu filho também já entrou nesta, come sushi (ou melhor, devora) desde os 9 anos...melhor do que MacDonald's, né?

14 - Também adoro comida brasileira...ainda mais depois de morar há tantos anos no exterior.

15 - Quando estou saudosa do Brasil, nada melhor do que um bom feijão com arroz e farofa. Manjar dos Deuses, sério! Este só quem mora fora entende.

16 - Desde criança adoro camarão. Pastel, empadão, moqueca, strogonoff, risoto...enfim, adoro qualquer coisa que tenha camarão!

17 - Odeio miúdos, rabada, bife de fígado e coração de galinha. Sem comentários. Acho que vou vomitar...

18 - Adoro massa italiana, inclusive a velha e boa pizza. E também adoro um risoto bem feito, principalmente risotto al funghi.

19 - Eu amo mousse ou pavê de chocolate. Só troco na sobremesa por duas coisas: mousse de maracujá e torta merengue de limão!

20 - Sou viciada em comida. Sem brincadeira.

Meu primeiro e-book!

Quem diria, depois de muito reclamar e afirmar que eu nunca leria um ebook (leia aqui), acabei eu também aderindo à moda! Mas não se iludam, neste caso foi por mera comodidade (pensando bem, tudo hoje em dia é uma questão de comodidade). Meu querido F. havia instalado alguns livros no iPad pra mim, daqueles que ele sabia que estavam na minha lista de leituras...então lá estava o livro olhando pra mim, esperando apenas um clique para ser lido.

Foi assim que outro dia, devidamenta acomodada com meu iPad na cama - um mau hábito mas é uma delícia - comecei a "folhear" o tal livro. O título: The Perks of Being a Wallflower. Como de costume, a maioria dos títulos na minha lista de livros a serem lidos eu mesma fuxico nas livrarias e na Amazon. A Amazon - e quem é leitor ávido como eu certamente já sabe disso -ainda oferece  dicas de autores e leituras semelhantes. E assim a lista vai crescendo.

Eu tinha lido umas resenhas sobre The Perks of Being a Wallflower e o que tinha me atraído de cara neste livro é que ele foi comparado (na medida do possível) com o famoso The Catcher in The Rye, que eu simplesmente adoro. Por outro lado, aí é que mora o perigo porque Catcher in the Rye (eu posso afirmar sem exageros) foi o clássico de uma geração. E é um dos clássicos da literatura americana estudado nas universidades.

Por via das dúvidas, decidi conferir The Perks of Being a Wallflower e devorei-o em dois dias. Resumo da estória: gostei mas fiquei com vontade de reler Catcher in the Rye (eu sou chata pra caramba quando se trata de literatura, fiquem avisados). Não que a leitura não seja interessante, muito pelo contrário. O personagem principal é um adolescente que acaba de entrar no seu primeiro ano na High School e decide escrever cartas para um anönimo contando suas vivências e experiências.

Ele fala daquelas coisas que todo adolescente passa, dúvidas, questionamentos, etc. E fala muito da família, irmãos, pais, tios, primos, etc. Especialmente de uma tal tia que morreu num acidente de carro. Só no final do livro é que a gente vai descobrir o impacto real dessa tia na vida dele. Enquanto isso não acontece, o leitor vai tecendo suas idéias do porquê disso e o porquê daquilo porque o garoto é mesmo meio esquisito...

Não vou dizer mais nada pra não estragar a leitura. É uma leitura fácil e rápida, mas que deixa um certo impacto (nem que seja pelo fator surpresa quase lá no final da estória).

Pra finalizar, procurando imagens na net acabei de descobrir que o livro foi filmado recentemente e será lançado nos cinemas em 2012! Com nada menos que a ótima atriz Emma Watson, que ficou famosa com a sua personagem Hermione na série de filmes Harry Potter.

100 fatos sobre mim - 1 a 10



Porque o outono começou e a gente vai como pode, resolvi me inspirar no novo meme (se é que isso é meme) que vi no blog da querida blogueira Pri. Pode ser falta do que fazer, falta de vergonha na cara ou mais uma ego trip - blogueiro que se preze adora uma ego trip - fato é que gostei da idéia...e vou aproveitar os dias chuvosos por aqui pra fazer alguns exercícios de escrita. Mas agora chega de papo furado e vamos ao que interessa!


1 - Adoro filmes alternativos...e costumo ter uma implicância com blockbusters (mas tenho melhorado com o passar dos anos, já fui muito pior).

2 - Não assisto novelas, nem nunca fui de assistir nos meus tempos de Brasil.

3 - Em compensação, adoro séries de tv. As favoritas mudam de tempos em tempos, atualmente assisto Frasier mais do que qualquer coisa. Mas já tive minha fase Big Bang Theory, Being Erica, Grey's Anatomy, Medium, Ghost Whisperer, Friends e por ai vai.

4 -  Por falar em série: nunca assisti LOST e HOUSE assisti mal e porcamente (um ou outro episódio que estava passando na tv). Os fãs de plantão podem me xingar à vontade.

5 - Sou manteiga derretida e vivo chorando no escurinho do cinema. Até no filme Finding Nemo chorei...pode? E chorei em Ponyo também.

6 - Eu adoro Harry Potter, mas ainda não assisti os três últimos, não me perguntem porquê (vide item 1).

7 - Eu não tenho o menor problema em ir ao cinema sozinha. Muito pelo contrário.

8 -  Eu amo animação japonesa. Principalmente os filmes do Studio Ghibli, como Totoro!

9 -  Não sou fã de science fiction mas isso vem mudando graças ao namorido (que pra início de conversa, é fã de Star Trek). Recentemente assisti a trilogia X-Men e adorei Aguardem pst

10 -  Quando eu era criança, eu e minha mãe sempre assistíamos Os Waltons e Os Pioneiros. Era nosso programa favorito na sessão da tarde.

Fotos da minha infância

Um dos pontos altos da visita ao Brasil foi que finalmente consegui reaver fotos da minha infância, que eu já considerava perdidas! Eu tinha pedido inúmeras vezes ao meu pai mas ele dizia que não sabia onde estavam, mudou-se várias vezes e eu já tinha desistido...Em Porto Alegre, minha querida tia Irene doou algumas fotos para mim. E depois ainda ganhei uma sacola de fotos do meu pai no Rio. Só nos encontramos uma vez, depois de muita dificuldade em encontrá-lo...enfim, minha relação com meu pai nunca foi grande coisa (eu digo mesmo) e nos últimos anos o que era ruim só piorou. Ele também tem uma família nova há 11 anos (minha mãe faleceu há 12 anos, vejam bem). Uma mulher, duas filhas que praticamente adotou como dele, e mais 10 netos - como ele mesmo diz muito animado. Não deu muita bola pro neto daqui, o viu uma vez e na hora de ir embora, quase esqueceu de se despedir! Estávamos em um grupo com meu tio, primos, meu pai e a esposa, etc. Sem comentários.

Mas chega de tristeza e vamos ao que interessa. O que eu queria mesmo dizer é que aproveitei a ressaca emocional e a minha criatividade pra criar um mini album da minha infância! Como vocês podem imaginar, foi muito terapêutico manusear essas fotos em um processo criativo. Isso é que eu chamo de arteterapia.

Postei o álbum lá no meu blog de scrapbooking, mas deixo aqui umas fotos pra vocês conferirem meu  trabalho:

Capa do álbum

Eu e meu primo Paulo

Amigas inseparáveis no primário

Naomi, minha amiga japonesa

Meus pais


Esta última foto dos meus pais foi tirada em 1981 ou seja, há 30 anos! Desde então muita coisa mudou, o mundo deu voltas (e eu também). Minha mãe faleceu há 12 anos, eu tenho um filho de 11 anos e cá estou eu em Amsterdã fuxicando minhas fotos de infância no Rio de Janeiro.

Detalhe, na foto das amigas inseparáveis, notem a menina de cabelos pretos à esquerda. Ela é a minha amiga Ana Luísa que reencontrei ano passado através do orkut (contei aqui no blog). Nos reencontramos em fevereiro aqui em Amsterdã e passei 3 dias com ela no Rio durante minhas férias. Muito legal, né? A vida tem dessas coisas.




PS. Mais fotos do álbum, aqui.

Next Stop Wonderland


Sabe aqueles filmes que ninguém viu e ninguém comenta? E que no entanto você assiste e tem a sensação de ter encontrado uma pequena peróla? Pois assim é o filme Next Stop Wonderland (no Brasil traduzido como Próxima Parada), de 1998. Uma estória comum de relacionamentos e buscas, com uma trilha sonora maravilhosa (clássicos da bossa nova).

A personagem principal é uma enfermeira que acaba de ser abandonada pelo namorado. O cara é um chato que vivia envolvido em demontrações políticas e como se não bastasse querer mudar o mundo (até aí tudo bem, também sou inconformista), ele ainda quer mudá-la a todo custo. Enfim, quando o camarada resolve ir embora (já vai tarde, rsrsrs), ela se vê obrigada a iniciar uma nova fase em sua vida. Uma fase em busca de si mesma e da solidão, acima de tudo. Acho que muitas mulheres passaram por isso, em maior ou menor intensidade. E por isso muitas irão se identificar com a protagonista.

Um filme sem muitas pretensões - e tem coisa pior do que filme pretencioso? - mas que agrada justamente por sua delicadeza e sensibilidade, tão bem traduzidas na trilha sonora. Não vou falar mais porque não tenho mesmo muito a dizer, confiram vocês mesmos!

Abaixo um das minhas cenas favoritas do filme, que mostra uma conversa ao telefone entre mãe e filha (prestem atenção no final da ligação):

Como manter a sanidade mental?


No mundo em que vivemos, vale tudo pra manter a sanidade mental. E juro que não é invenção minha, é a pura realidade. Sobrevivência na selva, cada um por si e Deus por todos.

Tem gente que vai pra igreja todo santo domingo. Tem quem prefira centros espíritas. Outros jogam tarô ou encomendam religiosamente sua revolução solar a cada novo ano. Tem os que passam a vida inteira fazendo terapia. E os que não podem perder uma aula de ioga ou tai chi. Tem a turma viciada em academia e pilates. E tem a turma das caminhadas.

Aí tem aqueles que respiram música 24 horas por dia. São aquelas pessoas que tem uma trilha sonora para cada momento do dia, da semana, do mês e do ano. Tem quem toque piano, violão ou outro instrumento musical. Tem quem decida formar uma banda (mesmo que a adolescência já esteja bem distante e talvez por isso mesmo). Tem quem faz ballet a vida inteira e tem quem não perca um espetáculo de ballet.  E não podemos esquecer a turma do teatro, claro.

Tem ainda a turma que pega pesado. Os que gostam de tomar uns drinks (na happy hour ou em qualquer outra hora do dia ou da noite). Tem os que fumam um cigarro atrás do outro. E tem os que comem para se distrair e não ter de lidar com suas emoções. Enfim: uns bebem, outros fumam e outros morrem pela boca.

Tem gente que escreve e tem gente que lê o que os outros escrevem. Entre os que escrevem, tem quem escreva porque gosta e tem quem escreva porque precisa (eu me incluo no segundo time, obviamente). Tem gente que tem máquina de costura em casa. Tem quem faça um belo tricô ou crochê. E tem também quem curta todo tipo de trabalhos manuais. Porque a arte - seja qual for sua forma - é uma das melhores estratégias de sobrevivência. Ser criativo é uma das melhores formas de sobreviver e de dizer sim à vida. Quando a gente dá vazão à nossa criatividade, as coisas começam a fazer sentido - de dentro para fora. E no final das contas, isso é o que importa (os outros que se danem).







Todas essas atividades acima não passam de estratégias individuais para mantermos algum nível de sanidade mental em um mundo doente. Para alguns de nós, essas estratégias ainda são inconscientes. São aquelas pessoas que vão levando a vida sem parar pra pensar muito e que torcem quietinhas pra que tudo acabe bem. Para outros, manter a sanidade mental é um ato consciente, uma escolha necessária. Esses vão adaptando estratégias no seu dia-a-dia.

Eu mesma não sei o que seria de mim sem as palavras. As palavras que escrevo aqui e as palavras que leio nos meus livros, fiéis amigos de toda hora. Também tenho tido uma satisfação enorme nos meus projetos de scrap. Enfim, a vida nem sempre é fácil mas alguns tem a sorte de encontrar uma válvula de escape - ou seria melhor dizer um canal de expressão?

E você, o que faz pra manter a sua sanidade mental?






PS. Post dedicado à minha amiga Bebete, com quem estive hoje e que me estimulou a continuar escrevendo por aqui.

Mais fotos do Rio!

Estou até agora organizando as fotos, hoje finalmente consegui pegar as fotos da câmera digital do Liam. Ele está na  casa do pai desde que chegou do Brasil, por isso. Algumas fotos ficaram excelentes, então lá vai mais foto:


Liam no Parque Lage (café)
Mirante no Parque da Catacumba
Praia Vermelha
Forte de Copacabana

Agora me digam lá se o Rio de Janeiro não é mesmo uma cidade maravilhosa?!! Eu morei 23 anos da minha vida lá e fiquei 12 anos sem pisar os pés na cidade. Mudei de continente, dei muitas voltas, conheci as principais cidades européias (Paris, Londres, Praga, Lisboa, Barcelona, Amsterdã e muitas outras) voltei ao Rio e fiquei impressionada com a beleza natural desta cidade! Mar, montanhas...Sabe aquela estória de que a gente só dá valor aquilo que não tem? Pois é.

O forte de Copacabana já valia em si pela vista do mar ali atrás e claro, a vista da orla de Copacabana. Agora então com a Confeitaria Colombo ficou ainda melhor. Outro passeio estilo cartão postal foi o restaurante Emporium Pax (Botafogo Praia Shopping), pra turista nenhum botar defeito. E como a gente estava mesmo de turista este ano, tiramos ótimos fotos. Confiram ai o meu modelo:

Emporium Pax, mesa à  janela!
Liam comeu tanto que até passou mal (sério)
Menino bonito, só faltou sorrir (o guri fez um sucesso danado no Brasil)

Amigos reais e...imaginários





Em tempos de amigos virtuais, achei este texto da Flavia Coradini  no blog Bacanérrimo (bacana mesmo) e decidi compartilhar com vocês. Porque existem amigos reais, virtuais e imaginários...e já que estamos falando no assunto: quantas amigas imaginárias você tem? Eu já tive algumas (atire a primeira pedra quem nunca teve) e atualmente ando com a pulga atrás da orelha. Quem viver, verá!
 
Para ler, rir e meditar:

Quando eu era criança tive duas amigas imaginárias. Uma delas era a Professora Cleuza, que me dava aulas num galpão nos fundos da minha casa. Eu tinha caderno, lápis, tudo real. Mas as aulas e a professora eram imaginárias. Acho que ela surgiu porque minha mãe é professora e porque ela e meus irmãos mais velhos iam para a escola e eu ficava em casa com a empregada a tarde inteira. Queria tanto ir com eles que minha imaginação resolveu me compensar assim.

Minha segunda e mais presente amiga imaginária surgiu logo depois que minha irmã leu o livro Alice no Reino do Espelho para mim. Foi muito alucinante para a minha pequena cabeça de pudim porque, no reino do espelho, tudo é invertido. Inclusive o nome das coisas e das pessoas. O nome da minha amiga era Aivalf porque minha irmã me disse que meu nome invertido era assim. Então eu ficava no meu quarto, falando com a Aivalf por horas e horas. 

Depois eu cresci e tive mais três amigas imaginárias. Mas de outra categoria. Eu imaginava que elas eram minhas amigas e um dia descobri que não eram. 





PS. Gostou da vintage housewife? Tem mais no meu Pinterest, veja aqui.