quinta-feira, dezembro 29, 2011

História de amor não convencional, só para mentes abertas





Para os distraídos ou desavisados, já digo que sempre tive uma mente aberta e portanto, nunca me choquei com relacionamentos homosexuais. Tenho ótimos amigos gays e também me relaciono sem problema com lésbicas (conheci algumas muito legais). Eu acho que cada um tem o direito de viver como bem entende. Liberdade e respeito são as palavras-chave. Sempre.

E por isso decidi escrever sobre este pequeno grande filme chamado The Kids Are All Right (2010) que assisti em pleno dia de natal - mais inconvencional, impossível. Mas não se iludam, o filme é antes de mais nada uma história de amor. Nesse caso, uma história de amor entre duas mulheres - sim, um casal de lésbicas - que formam com seus dois filhos (uma jovem de 18 anos e um rapaz de 15 anos) uma família pra lá de moderna. Sim, porque quando se pensa em famílias tradicionais, pensa-se em pai, mãe e filhos, certo?

Pois aqui a coisa é diferente e nem por isso menos família! Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) são um típico casal de lésbicas que resolve ter filhos e por isso recorrem a um banco de esperma. Tudo corre muito bem e sem problemas até que a filha mais velha completa 18 anos e o irmão pede a ela que entre em contato com o tal banco pra saber quem é o pai biológico (por lei, essa informação só pode ser fornecida quando a criança em questão completa 18 anos). A moça acaba cedendo ao irmão e eles entram em contato com o pai biológico.

Aí começa a novela porque não apenas o cara conquista a amizade dos dois como começa a se envolver com Jules, que passa por um período emocional conturbado na relação com Nic. Enfim, receita para desastre...mas no final, o amor vence e tudo acaba bem!

Pra completar, temos mais uma boa atuação de uma das minhas atrizes favoritas, Julianne Moore (Magnolia, Far from Heaven, The Hours, A Single Man, Crazy Stupid Love, entre muitos outros). O ator Mark Ruffalo também está ótimo no papel de pai biológico. Ele é um cara super centrado em si mesmo, o típico hedonista que só pensa no seu próprio prazer e só quer aproveitar a vida (até aí tudo bem). Só que dessa vez ele se dá mal...e acaba se tornando o "intruso" na estória. Não conto mais pra não estragar!

Enfim, fica a dica pra quem curte filmes originais com estórias de amor diferentes! O filme é ótimo e dirigido magistralmente por Lisa Cholodenko. Se você tem mente aberta, confira. Diversão garantida.


Uma família nada tradicional

4 comentários:

Pri S. disse...

Gostei bastante desse filme.

A não obviedade sempre me chama a atenção. E esse filme não é óbvio. Um viva aos diversos estilos de vida! :-)

Lia disse...

Oi, Beth
Resolvi ver o filme depois de ler sua resenha e gostei muito. So fiquei triste pq o pai fica "paga o pato" no final, ne? Ele que estava sossegado no seu canto e nem sabia de nada...rs..bjs

Anônimo disse...

Ainda nao tive a oportunidade de ver esse filme mais assim que der com toda a certeza verei.
A.

Beth Silva disse...

Muito bom o seu blogge. parabens. E obrigada por seu maravilhoso trabalho.

Este filme é muito bom.

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História de amor não convencional, só para mentes abertas





Para os distraídos ou desavisados, já digo que sempre tive uma mente aberta e portanto, nunca me choquei com relacionamentos homosexuais. Tenho ótimos amigos gays e também me relaciono sem problema com lésbicas (conheci algumas muito legais). Eu acho que cada um tem o direito de viver como bem entende. Liberdade e respeito são as palavras-chave. Sempre.

E por isso decidi escrever sobre este pequeno grande filme chamado The Kids Are All Right (2010) que assisti em pleno dia de natal - mais inconvencional, impossível. Mas não se iludam, o filme é antes de mais nada uma história de amor. Nesse caso, uma história de amor entre duas mulheres - sim, um casal de lésbicas - que formam com seus dois filhos (uma jovem de 18 anos e um rapaz de 15 anos) uma família pra lá de moderna. Sim, porque quando se pensa em famílias tradicionais, pensa-se em pai, mãe e filhos, certo?

Pois aqui a coisa é diferente e nem por isso menos família! Jules (Julianne Moore) e Nic (Annette Bening) são um típico casal de lésbicas que resolve ter filhos e por isso recorrem a um banco de esperma. Tudo corre muito bem e sem problemas até que a filha mais velha completa 18 anos e o irmão pede a ela que entre em contato com o tal banco pra saber quem é o pai biológico (por lei, essa informação só pode ser fornecida quando a criança em questão completa 18 anos). A moça acaba cedendo ao irmão e eles entram em contato com o pai biológico.

Aí começa a novela porque não apenas o cara conquista a amizade dos dois como começa a se envolver com Jules, que passa por um período emocional conturbado na relação com Nic. Enfim, receita para desastre...mas no final, o amor vence e tudo acaba bem!

Pra completar, temos mais uma boa atuação de uma das minhas atrizes favoritas, Julianne Moore (Magnolia, Far from Heaven, The Hours, A Single Man, Crazy Stupid Love, entre muitos outros). O ator Mark Ruffalo também está ótimo no papel de pai biológico. Ele é um cara super centrado em si mesmo, o típico hedonista que só pensa no seu próprio prazer e só quer aproveitar a vida (até aí tudo bem). Só que dessa vez ele se dá mal...e acaba se tornando o "intruso" na estória. Não conto mais pra não estragar!

Enfim, fica a dica pra quem curte filmes originais com estórias de amor diferentes! O filme é ótimo e dirigido magistralmente por Lisa Cholodenko. Se você tem mente aberta, confira. Diversão garantida.


Uma família nada tradicional

4 comentários:

Pri S. disse...

Gostei bastante desse filme.

A não obviedade sempre me chama a atenção. E esse filme não é óbvio. Um viva aos diversos estilos de vida! :-)

Lia disse...

Oi, Beth
Resolvi ver o filme depois de ler sua resenha e gostei muito. So fiquei triste pq o pai fica "paga o pato" no final, ne? Ele que estava sossegado no seu canto e nem sabia de nada...rs..bjs

Anônimo disse...

Ainda nao tive a oportunidade de ver esse filme mais assim que der com toda a certeza verei.
A.

Beth Silva disse...

Muito bom o seu blogge. parabens. E obrigada por seu maravilhoso trabalho.

Este filme é muito bom.