quarta-feira, julho 31, 2013

25 anos de PIXAR!






Tinha escrito um rascunho mas não tive tempo de aparecer por aqui antes então lá vai. Semana passada finalmente fomos na Amsterdam EXPO conferir a exposição internacional da PIXAR, em homenagem aos 25 anos de existência de um dos melhores estúdios de animação do mundo - o concorrente mais próximo é a DreamWorks (dos maravilhosos Ice Age e Madagascar, aqui em casa somos fãs).

Uma das maiores vantagens de se ter filhos é que quando eles são pequenos temos a desculpa "perfeita" para assistirmos sem culpa muitos desenhos e filmes infantis. E foi assim que me apaixonei numa tarde de inverno por Toy Story (até hoje meu PIXAR favorito). Sem falar que Finding Nemo foi literalmente a primeira vez que Liam foi ao cinema! E que experiência inesquecível ver na telona imagens de peixinhos coloridos nadando num oceano de corais. Melhor estréia nas salas de cinema, (quase) impossível, né?




Os anos se passaram, meu filho hoje tem 13 anos e já não quer mais assistir filmes infantis - embora PIXAR atraia crianças e adultos de todas as idades. Mas ele prometeu assistir comigo em breve Monsters University (eu também amo Monters Inc.) e enquanto isso não acontece, fomos prestigiar a exibição na Amsterdam EXPO.

A exposição é para os fãs de animação em geral, e para os fãs da PIXAR em particular! Ela consiste em sketches originais feitos a lápis ou lápis de cera, artwork em vários estágios de produção, storyboards, imagens digitalizadas, além da exibição de curtas e de um documentário sobre o estúdio, etc. Enfim, ali você pode acompanhar todo o processo de criação de um dos estúdios mais inovadores dos últimos 30 anos!

Pra quem não sabe, a Pixar foi fundada em 1979 (!) pelo diretor de cinema George Lucas, e em 1986 obteve uma injeção de capital da Apple Inc., a famosa empresa fundada por Steve Jobs.  O estúdio cresceu tanto que acabou sendo adquirido em 2006 pela Disney Studio (que decidiu literalmente "comprar" a concorrência).

Entre os muitos sucesso de bilheteria e milhões em vendas de DVDs estão títulos como meu grande favorito Toy Story 1 (o primeiro filme da Pixar e também seu primeiro sucesso), as sequências Toy Story 2 e Toy Sotry 3, Monsters Inc., The Incredibles, Cars, Nemo, Up, Ratatouille (outro favorito), Brave (o único que não vi até hoje), e agora o esperado Monsters University. Enfim, muitos clássicos que fizeram e fazem parte da infância de muita gente.

E o seu favorito, qual é?


Liam na saída da exposição


quarta-feira, julho 24, 2013

Duas biografias imperdíveis

Tenho lido bastante, mas confesso que ando com uma preguiça danada de escrever aqui no blog (deve ser o calor...). Mas agora resolvi vencer a preguiça de uma vez por todas e escrever um post sobre dois livros que me impressionaram muito este ano. Eu não costumo ler biografias mas estas duas biografias me marcaram tanto que decidi compartilhar com vocês aqui no blog. São duas estórias distintas, de famílias de origens diferentes em países diferentes mas ambas excepcionais. Cada uma à sua maneira. Acima de tudo, dois belos exemplos de sobrevivência.


A primeira delas é The Glass Castle (traduzido no Brasil como O Castelo de Vidro), da jornalista e escritora americana Jeannette Walls. Um relato bigráfico impressionante que fica na memória do leitor por muito tempo (eu que o diga).

Jeannette é filha de um pai alcóolatra e uma mãe artista, ambos pobres e que vivem em uma miséria inacreditável (de passar fome), principalmente considerando-se que moram nos EUA. Jeannette tem um irmão mais velho e duas irmãs, que praticamente são obrigados a cuidar uns dos outros porque nem o pai nem a mãe tem a menor condição de criar seus filhos. Durante a infância, eles chegam a morar como nômades no deserto, depois mudam várias vezes de cidade e de escola, sendo literamente entregues aos seus próprios destinos. Na verdade, ao ler alguns trechos do livro, o simples fato de terem sobrevivido a criação que receberam é (quase) inacreditável! Um pai alcóolatra e uma mãe negligente (mais preocupada com sua "arte" do que com o que está acontecendo à sua volta), uma vida miserável em que não apenas as crianças iam pra escola sem café da manhã como eram literalmente obrigadas a "catar" algo para levar para o lanche escolar! O resto eu não conto pra não estragar a estória mas que é um relato impressionante, isso é - e muito bem escrito!

Então fiquem avisados: o livro é daqueles em que você ri e chora, alternadamente. Um relato humano e comovente de uma mulher que consegue criar para si uma vida, apesar de seu passado desastroso. Depois de completar seus estudos, Jeannette decide tomar o maior risco de sua vida e se mudar sozinha para Nova Iorque. Lá ela começa a trabalhar na editoria de um pequeno jornal até conseguir estabelecer uma carreira de jornalista (e depois escritora) num jornal prestigioso. Tudo sem ajuda de ninguém e com uma coragem e determinação de dar inveja a muita gente. Enfim, leitura obrigatória!


A segunda biografia, que me impressionou tanto quanto a primeira (mas por motivos muito diferentes) é The Three of Us (não encontrei tradução brasileira), da inglesa Julia Blackburn. Julia é criada por um pai poeta e alcóolatra (talvez a única semelhança entre as duas biografias mas, não obstante, um detalhe importante) e por uma mãe pintora, emocionalmente instável e acima de tudo, ninfomaníaca (sem brincadeira). Julia tem uma criação extremamente liberal, principalmente depois que a mãe se separa do pai e decide alugar quartos para rapazes (!). Aí começam os relatos de como Julia sobrevive no dia-a-dia com uma mãe egocêntrica, instável e sempre em busca de novas aventuras amorosas (em vários momentos tive a impressão de que a adolescente da estória era a mãe). Quando Julia entra na adolescência, sua mãe passa a vê-la como rival, o que cria situações desastrosas (e constrangedoras) para a filha. Anos depois, já mais velha, Julia decide entrar no jogo da mãe e "roubar" seu amante favorito (entre tantos outros), um homem quase 30 anos mais velho do que a própria Julia. Considerando-se a forma como Julia é tratada durante anos pela mãe, este "desfecho" é quase inevitável, digamos assim. Enfim, uma relação mãe-filha muito complexa e destrutiva, da qual Julia consegue se desvencilhar depois de muitos anos - e inúmeras sessões de terapia - mas não sem cicatrizes.

Um dos aspectos mais interessantes da biografia é o pano de fundo histórico, mais especificamente a boemia inglesa dos anos 60, com seu idealismo, o movimento hippie, a famosa (e controvertida) liberação sexual das mulheres ("Women's lib") etc. Nos relatos de Julia, você tem a oportunidade de acompanhar de perto como é crescer nesta década conturbada, no seio de uma família artística e boêmia. Enfim, uma criação nada convencional.

Duas leituras altamente recomendadas para quem gosta de uma biografia bem escrita!


terça-feira, julho 23, 2013

Férias virtuais, onda de calor e praia holandesa!




Quem segue este blog já deve ter percebido que ando sumida...por vários motivos. O principal talvez seja uma grande necessidade de reduzir minha presença virtual - nem tanto no blog (o problema aqui é preguiça mesmo) mas especialmente naquela rede social que todos conhecemos...Eu confesso que sempre tive problemas com aquilo ali, e agora que finalmente entendi as "regras", perdeu mesmo a graça. Vale pra manter contato com amigos e parentes distantes (sem dúvida alguma) e colocar fotos bonitinhas de passeios e lugares interessantes. Mas fica por aí. Muita bobagem, raras discussões interessantes (e não vou dizer inteligentes pra não ser taxada de "metida"como já aconteceu). Sem falar que finalmente aprendi que em algumas discussões não vale a pena entrar porque é puro desperdício de energia! E se bobear, ainda perde-se "amigos" (sim, aconteceu comigo, claro).

No mais, é verão, o sol resolveu aparecer e eu tenho ido à praia - muita praia! Pois é, pra quem não sabia, na Holanda também tem praia!Bem verdade que as águas são pra lá de geladas no Mar do Norte mas eu já me acostumei (quem não tem cão, caça com gato). Acabei de voltar sábado de Haia (onde fica a minha praia holandesa favorita: Kijkduin) e desde domingo as temperaturas aumentaram tanto (para padrões holandeses, qualquer temperatura acima de 25 graus é verão) que ontem o Instituto Meteorológico anunciou uma possível onda de calor, com medidas especiais para idosos e crianças pequenas. Hoje é terça, e desde domingo tem feito acima de 30 graus no sul da Holanda, e cerca de 28 graus em outras regiões.

Então aqui na Holanda a regra é o seguinte: 5 dias com temperaturas acima de 25 graus, sendo que 3 dias acima de 30 graus e o governo e a mídia holandesa anunciam oficialmente: ONDA DE CALOR! Você que mora no Brasil, pode rir agora. A verdade é que onda de calor na Holanda ocorre - com alguma sorte - a cada 3 anos! E claro que com tanto calor eu não sou boba de ficar atrás do computador, né? Ainda mais quando sofremos meses e meses com o inverno holandês!

Deixo abaixo algumas fotos da minha praia holandesa favorita. E dizer que até banho de mar eu tomei nas duas últimas semanas! Agora posso me considerar "oficialmente" holandesa, depois de tomar vários banhos nessas águas geladas do Mar do Norte...mas que é (muito) revigorante, isso é! Sem falar que banho de mar faz bem pro corpo e pra alma, né?

Confesso que o que mais sinto falta de morar no Brasil (fora as comidinhas tá?) é que aqui no norte da Europa (porque no sul da Europa a estória é bem outra) não temos tanta oportunidade de irmos à praia pois na maior parte do ano, as temperaturas simplesmente não permitem. Mas quando permitem, as praias lotam e há kms de engarrafamento nas rodovias. Porque holandês A-DO-RA uma praia. No verão eles viajam em massa para o sul da Europa (Portugal, Espanha e Grécia são os destinos de viagem mais populares) e Turquia. Agora com esta onda de calor na Holanda, quem ficou em casa se deu bem!




Liam tirando um cochilo...
Tecnologia do Blogger.

25 anos de PIXAR!






Tinha escrito um rascunho mas não tive tempo de aparecer por aqui antes então lá vai. Semana passada finalmente fomos na Amsterdam EXPO conferir a exposição internacional da PIXAR, em homenagem aos 25 anos de existência de um dos melhores estúdios de animação do mundo - o concorrente mais próximo é a DreamWorks (dos maravilhosos Ice Age e Madagascar, aqui em casa somos fãs).

Uma das maiores vantagens de se ter filhos é que quando eles são pequenos temos a desculpa "perfeita" para assistirmos sem culpa muitos desenhos e filmes infantis. E foi assim que me apaixonei numa tarde de inverno por Toy Story (até hoje meu PIXAR favorito). Sem falar que Finding Nemo foi literalmente a primeira vez que Liam foi ao cinema! E que experiência inesquecível ver na telona imagens de peixinhos coloridos nadando num oceano de corais. Melhor estréia nas salas de cinema, (quase) impossível, né?




Os anos se passaram, meu filho hoje tem 13 anos e já não quer mais assistir filmes infantis - embora PIXAR atraia crianças e adultos de todas as idades. Mas ele prometeu assistir comigo em breve Monsters University (eu também amo Monters Inc.) e enquanto isso não acontece, fomos prestigiar a exibição na Amsterdam EXPO.

A exposição é para os fãs de animação em geral, e para os fãs da PIXAR em particular! Ela consiste em sketches originais feitos a lápis ou lápis de cera, artwork em vários estágios de produção, storyboards, imagens digitalizadas, além da exibição de curtas e de um documentário sobre o estúdio, etc. Enfim, ali você pode acompanhar todo o processo de criação de um dos estúdios mais inovadores dos últimos 30 anos!

Pra quem não sabe, a Pixar foi fundada em 1979 (!) pelo diretor de cinema George Lucas, e em 1986 obteve uma injeção de capital da Apple Inc., a famosa empresa fundada por Steve Jobs.  O estúdio cresceu tanto que acabou sendo adquirido em 2006 pela Disney Studio (que decidiu literalmente "comprar" a concorrência).

Entre os muitos sucesso de bilheteria e milhões em vendas de DVDs estão títulos como meu grande favorito Toy Story 1 (o primeiro filme da Pixar e também seu primeiro sucesso), as sequências Toy Story 2 e Toy Sotry 3, Monsters Inc., The Incredibles, Cars, Nemo, Up, Ratatouille (outro favorito), Brave (o único que não vi até hoje), e agora o esperado Monsters University. Enfim, muitos clássicos que fizeram e fazem parte da infância de muita gente.

E o seu favorito, qual é?


Liam na saída da exposição


Duas biografias imperdíveis

Tenho lido bastante, mas confesso que ando com uma preguiça danada de escrever aqui no blog (deve ser o calor...). Mas agora resolvi vencer a preguiça de uma vez por todas e escrever um post sobre dois livros que me impressionaram muito este ano. Eu não costumo ler biografias mas estas duas biografias me marcaram tanto que decidi compartilhar com vocês aqui no blog. São duas estórias distintas, de famílias de origens diferentes em países diferentes mas ambas excepcionais. Cada uma à sua maneira. Acima de tudo, dois belos exemplos de sobrevivência.


A primeira delas é The Glass Castle (traduzido no Brasil como O Castelo de Vidro), da jornalista e escritora americana Jeannette Walls. Um relato bigráfico impressionante que fica na memória do leitor por muito tempo (eu que o diga).

Jeannette é filha de um pai alcóolatra e uma mãe artista, ambos pobres e que vivem em uma miséria inacreditável (de passar fome), principalmente considerando-se que moram nos EUA. Jeannette tem um irmão mais velho e duas irmãs, que praticamente são obrigados a cuidar uns dos outros porque nem o pai nem a mãe tem a menor condição de criar seus filhos. Durante a infância, eles chegam a morar como nômades no deserto, depois mudam várias vezes de cidade e de escola, sendo literamente entregues aos seus próprios destinos. Na verdade, ao ler alguns trechos do livro, o simples fato de terem sobrevivido a criação que receberam é (quase) inacreditável! Um pai alcóolatra e uma mãe negligente (mais preocupada com sua "arte" do que com o que está acontecendo à sua volta), uma vida miserável em que não apenas as crianças iam pra escola sem café da manhã como eram literalmente obrigadas a "catar" algo para levar para o lanche escolar! O resto eu não conto pra não estragar a estória mas que é um relato impressionante, isso é - e muito bem escrito!

Então fiquem avisados: o livro é daqueles em que você ri e chora, alternadamente. Um relato humano e comovente de uma mulher que consegue criar para si uma vida, apesar de seu passado desastroso. Depois de completar seus estudos, Jeannette decide tomar o maior risco de sua vida e se mudar sozinha para Nova Iorque. Lá ela começa a trabalhar na editoria de um pequeno jornal até conseguir estabelecer uma carreira de jornalista (e depois escritora) num jornal prestigioso. Tudo sem ajuda de ninguém e com uma coragem e determinação de dar inveja a muita gente. Enfim, leitura obrigatória!


A segunda biografia, que me impressionou tanto quanto a primeira (mas por motivos muito diferentes) é The Three of Us (não encontrei tradução brasileira), da inglesa Julia Blackburn. Julia é criada por um pai poeta e alcóolatra (talvez a única semelhança entre as duas biografias mas, não obstante, um detalhe importante) e por uma mãe pintora, emocionalmente instável e acima de tudo, ninfomaníaca (sem brincadeira). Julia tem uma criação extremamente liberal, principalmente depois que a mãe se separa do pai e decide alugar quartos para rapazes (!). Aí começam os relatos de como Julia sobrevive no dia-a-dia com uma mãe egocêntrica, instável e sempre em busca de novas aventuras amorosas (em vários momentos tive a impressão de que a adolescente da estória era a mãe). Quando Julia entra na adolescência, sua mãe passa a vê-la como rival, o que cria situações desastrosas (e constrangedoras) para a filha. Anos depois, já mais velha, Julia decide entrar no jogo da mãe e "roubar" seu amante favorito (entre tantos outros), um homem quase 30 anos mais velho do que a própria Julia. Considerando-se a forma como Julia é tratada durante anos pela mãe, este "desfecho" é quase inevitável, digamos assim. Enfim, uma relação mãe-filha muito complexa e destrutiva, da qual Julia consegue se desvencilhar depois de muitos anos - e inúmeras sessões de terapia - mas não sem cicatrizes.

Um dos aspectos mais interessantes da biografia é o pano de fundo histórico, mais especificamente a boemia inglesa dos anos 60, com seu idealismo, o movimento hippie, a famosa (e controvertida) liberação sexual das mulheres ("Women's lib") etc. Nos relatos de Julia, você tem a oportunidade de acompanhar de perto como é crescer nesta década conturbada, no seio de uma família artística e boêmia. Enfim, uma criação nada convencional.

Duas leituras altamente recomendadas para quem gosta de uma biografia bem escrita!


Férias virtuais, onda de calor e praia holandesa!




Quem segue este blog já deve ter percebido que ando sumida...por vários motivos. O principal talvez seja uma grande necessidade de reduzir minha presença virtual - nem tanto no blog (o problema aqui é preguiça mesmo) mas especialmente naquela rede social que todos conhecemos...Eu confesso que sempre tive problemas com aquilo ali, e agora que finalmente entendi as "regras", perdeu mesmo a graça. Vale pra manter contato com amigos e parentes distantes (sem dúvida alguma) e colocar fotos bonitinhas de passeios e lugares interessantes. Mas fica por aí. Muita bobagem, raras discussões interessantes (e não vou dizer inteligentes pra não ser taxada de "metida"como já aconteceu). Sem falar que finalmente aprendi que em algumas discussões não vale a pena entrar porque é puro desperdício de energia! E se bobear, ainda perde-se "amigos" (sim, aconteceu comigo, claro).

No mais, é verão, o sol resolveu aparecer e eu tenho ido à praia - muita praia! Pois é, pra quem não sabia, na Holanda também tem praia!Bem verdade que as águas são pra lá de geladas no Mar do Norte mas eu já me acostumei (quem não tem cão, caça com gato). Acabei de voltar sábado de Haia (onde fica a minha praia holandesa favorita: Kijkduin) e desde domingo as temperaturas aumentaram tanto (para padrões holandeses, qualquer temperatura acima de 25 graus é verão) que ontem o Instituto Meteorológico anunciou uma possível onda de calor, com medidas especiais para idosos e crianças pequenas. Hoje é terça, e desde domingo tem feito acima de 30 graus no sul da Holanda, e cerca de 28 graus em outras regiões.

Então aqui na Holanda a regra é o seguinte: 5 dias com temperaturas acima de 25 graus, sendo que 3 dias acima de 30 graus e o governo e a mídia holandesa anunciam oficialmente: ONDA DE CALOR! Você que mora no Brasil, pode rir agora. A verdade é que onda de calor na Holanda ocorre - com alguma sorte - a cada 3 anos! E claro que com tanto calor eu não sou boba de ficar atrás do computador, né? Ainda mais quando sofremos meses e meses com o inverno holandês!

Deixo abaixo algumas fotos da minha praia holandesa favorita. E dizer que até banho de mar eu tomei nas duas últimas semanas! Agora posso me considerar "oficialmente" holandesa, depois de tomar vários banhos nessas águas geladas do Mar do Norte...mas que é (muito) revigorante, isso é! Sem falar que banho de mar faz bem pro corpo e pra alma, né?

Confesso que o que mais sinto falta de morar no Brasil (fora as comidinhas tá?) é que aqui no norte da Europa (porque no sul da Europa a estória é bem outra) não temos tanta oportunidade de irmos à praia pois na maior parte do ano, as temperaturas simplesmente não permitem. Mas quando permitem, as praias lotam e há kms de engarrafamento nas rodovias. Porque holandês A-DO-RA uma praia. No verão eles viajam em massa para o sul da Europa (Portugal, Espanha e Grécia são os destinos de viagem mais populares) e Turquia. Agora com esta onda de calor na Holanda, quem ficou em casa se deu bem!




Liam tirando um cochilo...